terça-feira, 31 de maio de 2011

gastos com cachorros e outros animais

Na hora de decidir comprar um filhote é bom lembrar que ele vai representar uma despesa a mais para a casa.
A paixão do brasileiro por animais de estimação já faz do Brasil o segundo maior mercado do mundo no número de cães e gatos. A companhia gratificante e o afeto desinteressado são apenas alguns dos fatores que levam às pessoas a buscarem por um bichinho. Entretanto, é preciso saber que eles dão trabalho e gastos. De acordo com dados da Anfal Pet (Associação Nacional dos Fabricantes de Alimentos para Animais de Estimação), os gastos com um cãozinho, por exemplo, podem chegar a R$ 300,00 mensais.
Na conta, que pode variar dependendo do animal e do perfil do dono, estão inclusas despesas com banho, tosa, alimentação, medicamentos, veterinários e acessórios, conforme informa o diretor-executivo da Anfal Pet, José Edson Galvão de França.Gastos com Cachorros e outros Animais de Estimação
“As despesas variam conforme o perfil do dono, tem pessoas que gastam muito com acessórios, como camas, roupas e enfeites. Já outras só gastam com o básico, como veterinário e alimentação, o que pode reduzir um pouco os gastos. Além disso, no caso de cães, ainda há o tamanho, a idade e o peso que fazem com que o animal coma mais ou menos, o que também pode influenciar nos gastos”, explicou.
Quem opta por ter um gato, em vez de um cão, irá desembolsar um pouco menos, aproximadamente R$ 100,00 por mês, já que o felino não exige gastos com banho, tosa e o componente de acessórios é bem menor.
  • O que pesa mais no orçamento?
No geral, na composição dos gastos com um animal de estimação, o item alimentação é o que pesa mais:
  • 74% gastos com alimentação
  • 13% gastos com serviços
  • 8% gastos com medicamentos, higiene e beleza
  • 5% gastos com acessório
Ao todo, ainda segundo a Anfal Pet, a população brasileira de bichos de estimação conta com 31 milhões de cães, 15 milhões de gatos, 17 milhões de pássaros e 7,5 milhões de peixes ornamentais.
Entre as raças de cães favoritas do brasileiro estão o Pastor Alemão, para quem mora em casas, e o Poodle, para moradores de apartamentos.

cachorro e a palavra NÃO

Brincalhões por natureza, os cachorros às vezes passam dos limites e acabam tendo que levar aquela bronca. Mas qual a melhor forma de impor ao bicho que quem manda é o dono?


— A bronca tem que ser dada de maneira ríspida, mudando o tom de voz. E todos na casa devem agir assim — explica o veterinário Sergio Braga, da VetYpiranga: — O cachorro deve respeitar a casa em que está inserido. Não pode ouvir apenas o pai, mas todos que moram no lugar.


A primeira fase da educação do cachorro deve ser feita entre 2 e 8 meses de idade. Nessa época, a principal palavra a ser ensinada pelo dono é “não”, explica o veterinário:


— Para reforçar a bronca, o dono pode deixá-lo de castigo por cinco minutos. Mas só abra a porta quando ele não estiver latindo, para o cão não associar o latido à ação do dono. E nunca bata no bicho, porque traumatiza, não ensina.


Quando o cão já é adulto e continua arredio, o dono deve se esforçar para ensinar que o lugar dele hierarquicamente na casa é abaixo dos donos.


— Uma dica é oferecer comida ao cão, depois mexer no prato, tirar do lugar. Ele vai rosnar, mas o dono enfrenta — diz Sergio, que indica o adestramento para casos de hiperatividade.


O momento da bronca também é importante, segundo o veterinário. O ideal é surpreender o cachorro na hora exata da bagunça.


— Assim ele vai associar o erro à bronca. Se o erro for corrigido depois, a bronca perde muito do efeito.

sexta-feira, 27 de maio de 2011

cachorros de apartamento e cães sozinhos

Normalmente o maior desafio de quem tem um cachorro em apartamento é mantê-lo distraído, ocupado, e exercitado pelas longas horas em que passamos fora, sem que o peludo destrua a nossa casa e incomode os vizinhos.
Algumas raças são naturalmente mais adaptadas a ficarem períodos maiores sem interação com os seus donos, sem que com isso se transformem em bichinhos ansiosos e agitados. Outras raças são mais cheias de energia ou dependentes de companhia e precisam de atenção e esforços redobrados por parte de seus donos.
Se você mora em apartamento, ainda não tem um cachorro mas está pensando em ter um, nem pense que a escolha é simples: Cachorros pequenos são ideais para apartamento e cachorro grandes para casas. Não é bem assim!
Mesmo dentro de uma raça específica tem filhotes que são mais calmos e outros muito mais agitados e é preciso escolher com cuidado.
As qualidades mais apreciadas nos peludos que viverão em um apartamento são:
baixo nível de ansiedade quando fica sozinho;
pouca tendência a latir desnecessariamente;
nível de independência maior;
nível de atividade diária menor ou, pelo menos, que possa ser satisfeita com períodos regulares de exercícios.
Nestes aspectos as raças mais adaptáveis são Maltes, Bichon Frisé, Pug, Buldogue Frances; Boston Terrier, West Terrier, Rottweiler (sim, o grandão costuma ficar quietinho o dia todo se for levado para passear umas 3 vezes por dia), Golden Retriever, entre outros.
Fuja de Beagle, Cocker Spaniel, Labrador, Pastor Alemão, Dachshund, Pinsher, Border Collie, e muitos outros. Veja bem, não é que estas últimas raças não sejam maravilhosas, mas por terem características de temperamento que dependem muito da companhia e da interação com seus donos, eles costumam dar muito mais trabalho se forem confinados em um apartamento durante o dia todo.

    Independentemente do cachorro que você tem no seu apartamento  tem alguns produtos que fazem a alegria da cachorrada (e dos donos também). São brinquedos “inteligentes”, que prendem a atenção do seu cão porque podem guardar gostosuras no seu interior, possuem movimentos inesperados e instigantes para provocar o instinto de caça do seu bichinho, têm texturas variadas, e são ultra-resistentes.
Aproveitando, aí vão algumas dicas para fazer a vida do seu cão ainda mais interessante:
Teste todos os brinquedos ou produtos novos enquanto você está em casa e certifique-se de que são adequados para o tamanho, força, e poder destruidor do seu cão, antes de deixar o seu peludo sozinho com eles.
Tenha à disposição do seu peludo vários brinquedos, de preferência todos dentro de uma caixa ou cesta, para que o bichão saiba exatamente onde ficam os seus pertences e, portanto, quais são as coisas que ele pode carregar na boca e até mesmo picar um pouquinho.
Procure ter uma seleção bem variada com texturas, formas, tamanhos, e que possibilitem movimentos diferentes.
Quanto mais brinquedos o seu filhote tiver, maior será a possibilidade dele encontrar alguma coisa de que realmente goste. Ter uns 10 brinquedos na cesta, e mais uns cinco guardados para ir revezando é o ideal, além do que, o seu cão irá pensar que toda semana está ganhando um brinquedo novo.
Guarde um ou dois brinquedos prediletos do seu cão para situações especiais. Ofereça-os ao peludo apenas quando você precisa que ele fique realmente entretido. Nos dias que você vai passar mais tempo fora, quando você vai ter visitas, ou nos dias de chuva em que vocês não vão poder passear tanto tempo do lado de fora, por exemplo.
Brinque com os instintos do seu cachorro. Antes de sair de casa esconda alguns petiscos pela casa (ou na área em que seu cachorro costuma ficar restrito), e deixe que ele use o olfato para encontrá-los durante o dia. Deixe pedaços pequenos de biscoito de cachorro, ou Petiscos Bifinho, ou Petiscos para Cães - Comportamento. Nunca coloque um pedaço muito grande, nem os esconda em algum lugar de difícil acesso, ou perigoso para o seu peludo. Se o seu cachorro estiver de dieta, ou se tiver alergia, ou restrição a estas guloseimas, esconda bolinhas de ração mesmo.
Nada substitui um bom passeio antes de você sair de casa e outro quando você voltar. Ir à rua enriquece a vida dos nossos cães dá a eles a oportunidade de explorar o ambiente, conhecer novas pessoas e cães, marcar o território e desvendar um mundo de novos cheiros. Se você não tem muito tempo para caminhar e seu peludo é do tipo cheio de energia, use a Mochila para Cachorro carregada com cerca de 10% do peso do seu cão para triplicar o efeito de um bom passeio em pouco tempo.
Mantenha sempre um cantinho especial na casa para seu peludo deitar e descansar. Este local deve ficar o mais longe possível da área em que ele faz xixi e cocô e deve ser um porto seguro. As Camas MyPet são ótimas para oferecer conforto, segurança e se destaca no ambiente para deixá-la ainda mais atrativa para nossos amigões.

segunda-feira, 23 de maio de 2011

Dermatofitose (doença de pele, causada por fungos)


Esses dias olhando a Aysha e a Júlia percebi umas feridas no corpinho da Aysha e na patinha da Júlia. Hoje a veterinaria disse que era fungos e passiu comprimidos para elas e foi constatado que se tratava de dermatofitose e tinha que ser feioto o tratamento certinho que sera iniciado amanha mesmo.
 
DERMATOFITOSE
 
Microsporum canis, Trichophyton mentagrophytes, Microsporum gypseum, "tinha", "ringworm", infecção por fungo.
 
 
ANIMAIS AFETADOS
 
Cães, gatos, seres humanos, cavalos, vacas e outros mamíferos. A "tinha" ou "ringworm" pode ser transmitida entre pessoas e animais.
 
 
VISÃO GERAL
 
A dermatofitose, que é uma infecção causada por fungos, também é conhecida como "tinha" ou "ringworm" devido à aparência da lesão de pele característica da doença: uma área circular de perda de pêlo com a borda externa alta e avermelhada. Estas lesões são resultado de uma reação inflamatória ao fungo. Cães e gatos são infectados pelo fungo Microsporum canis com maior freqüência, mas outros tipos de fungo também podem causar a dermatofitose.
 
Os gatos, especialmente das raças de pêlos longos, apresentam uma forma de infecção mais generalizada que a dos cães. Estes animais podem ser portadores crônicos do fungo mesmo que não apresentem nenhum sinal da infecção.
 
A dermatofitose pode ser transmitida para os seres humanos; sendo assim, os proprietários de animais infectados devem considerar a possibilidade de deixá-los de quarentena, até que a infecção seja curada. Devem ser tomadas precauções durante o tratamento dos animais, de modo a evitar contaminação humana e ambiental.
 
 
SINAIS CLÍNICOS
 
Os sinais clínicos incluem alopecia em falhas circulares, descamação, pústulas foliculares, eritema, hiper-pigmentação e prurido. As lesões de pele comumente se localizam na cauda, patas, face e orelhas. As síndromes clínicas, todavia, podem variar. Sendo assim, o diagnóstico da dermatofitose deve ser efetuado em condições diferentes do padrão de outras erupções de pele.
 
 
SINTOMAS
 
Pode ser notada perda de pêlo, causando falhas de formato circular. Pode acontecer descamação, pele avermelhada, inchaços ou espinhas, pele escurecida, coceira. A face, orelhas, patas e cauda são as áreas geralmente mais afetadas.
 
 
DESCRIÇÃO
 
A "tinha" ou ringworm (dermatofitose) é uma infecção por fungo que costuma afetar cabelos, unhas e as camadas superficiais da pele. Os tipos mais comuns de fungos observados em cães e gatos são o Microsporum canis, o Trichophyton mentagrophytes e o Microsporum gypseum.
 
Os animais entram em contato com os esporos infectados dos fungos, tanto em ambientes internos quanto externos. O solo contaminado é uma fonte comum da infecção, bem como outros animais infectados com a "tinha". Nem todos os animais que são expostos aos esporos do fungo, desenvolvem a infecção e, mesmo que esta ocorra, o cão ou gato podem não apresentar sinais clínicos da doença, sendo apenas um portador assintomático. 
O sinal clínico clássico da "tinha" ou ringworm é a falha circular de pêlo com um anel vermelho de inflamação. Entretanto, nem todos os animais infectados têm este tipo de lesão. Na verdade, como os sintomas da doença podem variar muito, a dermatofitose deveria ser considerada como uma possível causa de afecção dermatológica em todos os quadros de erupção de pele.
 
Embora a maior parte dos cães e gatos saudáveis seja capaz de eliminar sozinha as infecções por fungos, alguns casos podem ser bem difíceis de curar. O status de portador assintomático pode complicar as coisas. Como a presença da afecção está oculta nesses casos, os proprietários não sabem como tomar medidas preventivas contra a disseminação da infecção. Os animais que não respondem ao tratamento, especialmente aqueles que vivem em casas com vários gatos, devem ser levados a um dermatologista veterinário.
 
 
DIAGNÓSTICO
 
Após um histórico detalhado e exame físico, devem ser feitos testes para descartar outras afecções dermatológicas com sinais semelhantes, como infecção bacteriana e infestação por parasitas. Uma lâmpada especial, conhecida como lâmpada de Wood, pode ser usada como teste rudimentar de detecção da dermatofitose. Infelizmente, apenas 50% de um tipo específico de fungo, chamado de Microsporum canis fica fluorescente no pêlo do animal, com a cor de maçã verde característica. Sendo assim, um resultado negativo com a lâmpada de Wood não descarta a possibilidade da presença de dermatofitose.
 
Um método mais confiável de diagnosticar o problema é conduzir uma cultura de fungos em pêlos recolhidos da área em torno da lesão, arrancando-os com um instrumento limpo ou escovando-os com uma escova de dente nova. Para identificar a fonte da infecção, o crescimento do fungo é avaliado sob o microscópio para se determinar o tipo de fungo presente. A análise do material de acordo com o seu crescimento em meio estéril poderá descartar falsos resultados positivos que poderiam, de outra forma, ser causados por contaminação ambiental.
 
O veterinário poderá examinar os pêlos recolhidos ao microscópio para procurar evidências de unidade de fungos associados à raiz capilar. Este exame, no entanto, toma muito tempo e tem uma porcentagem apenas entre 40 e 70 por cento de êxito na detecção da dermatofitose. Em animais com anormalidades dermatológicas sérias, podem ser feitas biópsias de pele. Embora uma biópsia possa indicar uma real infecção por fungo, em vez de sua presença apenas temporária, este procedimento oferece um diagnóstico menos confiável do que a cultura dos fungos. Muitas vezes, este exame é realizado quando as lesões de pele não têm condições para que se faça a cultura para os fungos causadores da dermatofitose.
 
 
PROGNÓSTICO
 
A maioria dos animais saudáveis é capaz de se livrar sozinha de uma infecção por fungo, mas o processo leva meses. Devido ao potencial zoonótico da doença, deve-se procurar tratamento médico para apressar a eliminação da dermatofitose e diminuir a contaminação do ambiente com os esporos infectados por fungos.
 
 
TRANSMISSÃO OU CAUSA
 
A dermatofitose é transmitida pelo ambiente ao animal. O fungo pode infectar os pêlos, unhas ou pele e depois ser passado, através dos pêlos infectados ou escamas da pele, para outro animal. Todos os materiais de dormir, pentes, tesouras de tosa, gaiolas ou qualquer objeto que esteve em contato com o animal tornam-se fontes de infecção em potencial. Outras fontes de infecção incluem terra e roedores. Os fatores de risco incluem má-nutrição, higiene deficiente e aglomeração de animais num mesmo alojamento. Além disto, há um risco crescente para animais que têm o sistema imunológico comprometido em decorrência de doença ou medicamentos.
 
 
TRATAMENTO
 
Como a dermatofitose é uma doença infecciosa, os animais afetados devem ser mantidos em quarentena na casa do dono até estarem curados. Todos os animais afetados ou portadores assintomáticos da casa devem receber tratamento tópico, o que pode incluir a tosa do pêlo e a aplicação de um ungüento antifúngico na pele, ou banhos com xampu e de imersão do cão ou gato com produtos medicinais. O veterinário responsável poderá indicar o melhor procedimento, de acordo com a localização das lesões. Deve-se continuar o tratamento tópico até que a cultura dos fungos dê resultados negativos. Animais que aparentemente não estejam respondendo ao tratamento tópico, de duas a quatro semanas, devem receber medicação suplementar por via oral para erradicar a infecção com mais rapidez. 
 
O medicamento oral antifúngico mais utilizado é a griseofulvina, mas algumas infecções por fungos podem ser resistentes a ele. Ademais, alguns animais, especialmente gatos, não toleram a griseofulvina e podem desenvolver um efeito colateral grave, que é a deficiência da medula óssea. Assim, deve ser feita uma série de hemogramas completos nos gatos que tomam esta droga para monitorar o aparecimento de problemas na medula óssea. 
 
Da mesma forma, gatos com o vírus da imunodeficiência não devem tomar o medicamento.
 
O
cetoconazol e itraconazol, duas drogas que ainda não foram liberadas nos Estados Unidos para tratamento da dermatofitose, têm sido utilizadas como alternativa à griseofulvina nos animais que não toleram este medicamento. Normalmente, a griseofulvina é segura para cães.
 
Foi desenvolvida uma vacina contra Microsporum canis para gatos, mas sua segurança e eficácia ainda necessitam ser pesquisadas. O uso da vacina pode ser recomendado nos casos mais resistentes de dermatofitose. Pode ser muito difícil erradicar infecções em casas ou centros de reprodução onde há muitos gatos e geralmente é necessário consultar um dermatologista veterinário. As pessoas que cuidam dos animais infectados devem usar luvas e seguir uma série de recomendações para evitar a infecção, inclusive a desinfecção minuciosa do ambiente interno. Se ocorrer infecção em seres humanos, deve-se procurar um médico imediatamente. 
 
 
PREVENÇÃO
 
Evitar áreas geográficas suspeitas de abrigar os esporos dos fungos. O meio-ambiente do animal, escovas, lençóis e outros objetos potencialmente contaminados devem ser desinfetados periodicamente com uma solução de uma parte de água sanitária para dez de água.
 
Em casas onde há vários animais, deve-se fazer cultura de fungos de todos os animais, mesmo os que não apresentem sinais clínicos de infecção. Alguns animais, especialmente os gatos de pêlos longos, podem ser portadores assintomáticos da dermatofitose por longos períodos. O veterinário poderá indicar medidas adicionais de prevenção.

domingo, 15 de maio de 2011

Cães otimistas e cães pessimistas

Um estudo recente indica que alguns cães podem ser naturalmente pessimistas ou otimistas.
Se o seu cachorro se comporta mal quando você sai de casa, destruindo móveis ou latindo, ele pode ser um cão pessimista. Cães pessimistas tendem a se comportar pior quando os donos estão fora por acreditar que talvez eles não voltem. Por outro lado cães otimistas tendem a se comportar melhor na ausência dos donos por saber que eles voltarão.
O estudo foi realizado pelo professor Mike Mendl do Departamento de Comportamento e Bem-estar animal da Universidade de Bristol na Grã-Bretanha.
“Sabemos que os estados emocionais das pessoas afetam seus julgamentos e que pessoas felizes provavelmente julgam uma situação ambígua de maneira positiva”  -  “O que o nosso estudo mostra é que isso se aplica de forma similar aos cachorros
O experimento foi realizado da seguinte maneira: Um grupo de cães foi treinado para saber que tigelas colocadas e um determinado lado de uma sala tinham comida, enquanto tigelas colocadas do outro lado estavam vazias (Por exemplo: tigelas à direita = comida, tigelas à esquerda = vazia). Os cães aprendiam rapidamente e sempre que colocados na sala com as tigelas sabiam se elas continham comida ou não só pela sua localização na sala.
Depois que os cães já estavam acostumados com a localização das tigelas de comida, a tigela foi colocado em um local intermediário, entre os dois lados da sala. Quando um cachorro era colocado frente a tigela em local neutro ele reagia de forma diferente dependendo se é naturalmente otimista ou pessimista. Cães otimistas acreditavam que as tigelas em local neutro eram positivas, ou seja, tinham comida e por isso iam diretamente para a tigela comer. Cães pessimistas acreditavam que as tigelas em local neutro eram negativas, ou seja, não continham comida e por isso nem sequer iam até a tigela conferir se havia comida ou, quando iam verificar a tigela, não demonstravam sinais de confiança ou excitação como os cães otimistas.
O estudo analizou 24 diferentes cães e relacionou o desempenho de cada um nos testes com o seu comportamento em casa e percebeu que os cães com resultados “otimistas” no teste eram os que se comportam melhor na ausência dos donos, já os cães com resultados “pessimistas” no teste se comportam pior quando deixados sozinhos. Indicando que o pessimismo ou otimismo canino é uma condição estável para o cachorro e que um cachorro com comportamento pessimista em uma determinada situação tende a ter um comportamento sempre pessimista.

sábado, 14 de maio de 2011

7 remedios naturais para seu cão

Os remédios naturais podem acabar com diversos tipos de problemas nos cães, como por exemplo: alergia, pulgas, resfriados, ansiedade etc… Abaixo algumas dicas:

1 – Pulgas: chá de arruda
para repelir pulgas do seu cachorro, pingar uma gota de chá de arruda na pele do mesmo. 1. Sarna Remédio natural: melão amargo (ou melão-de-são-caetano) É necessário fazer o tratamento por três semanas. Dê um banho normal no cachorro semanalmente, secando com toalha e secador. Posteriormente, aplique o suco puro do melão. Deixe agir por 10 minutos (atenção!: o cachorro não pode lamber, é tóxico!), enxágue bem e seque.
2. Aumente a imunidade do seu cachorro Remédio natural: aveia
Se ele estiver adoentado, misture na ração entre 1 e 2 col. (café, chá, sobremesa ou sopa, conforme o tamanho do cachorro). Mas atenção, a aveia poderá ocasionar diarréia no cão! Nesse caso, use o chá das folhas.
3. Acabe com cólicas e desintoxique seu cachorro Remédio natural: água de arroz e chá de erva-doce
A água de arroz ajuda a desintoxicar e o chá alivia cólicas. Lave arroz cru (use de cada vez um copo de água para cada ½ xícara de arroz comum) e separe a terceira passagem da água. Coloque numa seringa sem agulha e dê um pouquinho do líquido várias vezes ao dia. Intercale o remedinho com chá de erva-doce, que alivia as cólicas.
4. Para acalmar cachorros que ficam sozinhos Remédio natural: folhas de maracujá (passiflora)
Numa panela sem tampa, ferva por 10 minutos de 3 a 5 g de folhas de maracujá em 250 ml de água. Quando esfriar, misture esse chá na água que o animal bebe.
5. Espantar parasitas, como pulgas e carrapatos Remédio natural: arruda
Primeiramente, prepare uma infusão com 20g de folhas de arruda em 1 litro de água quente (sem ferver) e use como a última água de enxágue. Deixe secar naturalmente. Galhos da erva-de-santa-maria sob a cama deles agem como repelente.
6. Cicatrização mais rápida para pequenos machucados Remédio natural: couve Coloque uma folha de couve macerada
Coloque uma folha de couve macerada sobre o ferimento. Mas, se ele insistir em comer o curativo, use o plano B: deixe a couve pra lá e misture 1 parte de tintura de calêndula em 2 partes de água fervida e filtrada e passe no machucado de três a quatro vezes ao dia.

7. Aliviar sintomas de gripes, resfriados e tosses Remédio natural: guaco

O veterinário já deu o diagnóstico? Então prepare o xarope: ferva 6 folhas picadas de guaco em ½ litro de água, coe, misture o suco de 1 limão e adoce com 3 col. (sopa) de mel puro. Dê 1 col. (de chá, sobremesa ou sopa, conforme o tamanho do bicho), de três a quatro vezes ao dia. Fonte: Elizabeth Estevão, médica veterinária, mestre em homeopatia e professora dos cursos de homeopatia e fitoterapia da Facis-Ibehe.
Fonte: Elizabeth Estevão, médica veterinária, mestre em homeopatia e professora dos cursos de homeopatia e fitoterapia da Facis-Ibehe.

quarta-feira, 11 de maio de 2011

Coprofagia- o ato de comer fezes

Embora o ato de comer as próprias fezes, ou de outros animais, nos pareça totalmente nojento, para os cães esta não é uma atitude “escandalosa”.
Claro que isso não quer dizer que todos os cachorros estão pensando em servir canapés de “patê du cocô” para os convidados caninos, mas com certeza a cadelinha do prédio ao lado não vai deixar de namorar o seu garanhão só porque ela o viu fazendo uma “boquinha” pouco ortodoxa.
Falando sério. O ato de comer fezes deve ser tratado, mas não fique pensando que o seu cachorro é nojento ou anormal por causa disso.
Nem sempre as causas para um cachorro desenvolver o hábito de ingerir fezes são claras, ou fáceis de serem identificadas.
Um exemplo de situação natural onde o cão, ou melhor, a cadela come fezes é quando ela está com os filhotes recém nascidos. Uma boa cadela nunca vai deixar que seus filhotes fiquem num lugar sujo de fezes e urina. Como conseqüência ela vai lamber os filhotes após cada mamada, não só para estimulá-los a fazer o xixi e cocô (cachorros muito novinhos precisam de estímulos, na forma de massagens, para poder fazer xixi e cocô), como também para limpar a sujeirinha e deixar o “ninho” o mais limpo possível, evitando que o local fique contaminado.
Assim que os filhotes estiverem mais crescidinhos a cadela usará de outros meios para ensiná-los a defecar longe da área aonde eles dormem e são alimentados. Ela passará a se levantar do ninho alguns minutos antes deles estarem totalmente saciados. A procura das “mamadeiras” gostosas da mamãe os filhotes irão acompanhá-la para fora do ninho e acabarão fazendo as caquinhas (o que normalmente ocorre logo após o fim da mamada) do lado de fora, e não na cama.
Embora nesta época já não se espere que a mãe e os filhotes procurem fezes para comer, é comum que alguns filhotes continuem explorando suas fezes, para brincar com elas, ou para comê-las, por conta dos seus impulsos exploratórios. Se isso estiver ocorrendo é preciso, antes de mais nada, levar o filhote ou o cachorro adulto num veterinário para afastar qualquer possibilidade de problema nutricional.
A coprofagia em filhotes mais velhos e em cachorros adultos pode estar relacionada com problemas que interferem na absorção normal dos alimentos. Peça para o seu veterinário checar todas as possibilidades, como verminose, pancreatite, deficiência de enzimas digestivas, ou outros problemas no aparelho digestivo.
Um outro fator é alimentar. Uma dieta inadequada, pobre em fibras e/ou proteínas pode fazer com que o seu cão vá buscar estas substâncias nas fezes de um outro animal. Estudos também apontam que cachorros alimentados uma única vez no dia tendem a comer as próprias fezes mais dos que os cães alimentados duas ou mais vezes por dia. A explicação de tal relação está no fato de que alguns cachorros possuem uma dificuldade maior de absorver os nutrientes se eles forem oferecidos em uma única grande porção de alimento. Os nutrientes, nestes casos, acabam passando direto para as fezes do animal que, mais tarde, sentindo-se mal nutrido, acaba voltando nas próprias fezes para se alimentar.
É o que parece ocorrer também quando mais de um cachorro é alimentado ao mesmo tempo, muitas vezes no mesmo prato, e um cão é muito mais dominante do que o outro. O cachorro mais dominante pode até mesmo “impedir” que o cachorro mais submisso se alimente com um simples olhar. O cachorro mais submisso só irá se aproximar do prato quando o cão mais dominante permitir e estiver totalmente saciado.
Desta situação duas coisas podem acontecer:
  1. O cachorro mais dominante come muito mais do que agüenta para não deixar que o mais submisso se alimente direito (competitividade) e acaba tento o mesmo problema que o caso descrito acima, ou seja, não consegue absorver todos os nutrientes da ração, ou;
  2. O cachorro mais submisso passa fome e tem que recorrer às fezes do cão mais dominante para se alimentar.
Existe ainda a possibilidade de que seu cãozinho esteja “recolhendo” as fezes para não ser punido por ter feito a sujeira no lugar errado (ou lugar certo, mas ele não quer correr o risco assim mesmo).
É bastante comum que cachorros que foram punidos com freqüência, e ainda muito cedo, apresentem este tipo de comportamento. O grau necessário de severidade da punição para causar tal reação vai depender da sensibilidade individual de cada cachorro. Ou seja, nem sempre é preciso que o cachorro seja “espancado” a cada acidente para que ele passe a comer as próprias fezes.
Maus hábitos de higiene também têm sua contribuição. Filhotes que ficam presos em locais sujos podem desenvolver a habilidade de limpar a área por conta própria. Falta de atenção dos donos, tédio, solidão, medo e estresse emocional também podem deflagrar este comportamento impróprio.
Embora não exista nenhum estudo conclusivo a respeito, algumas raças de cães parecem ter uma predisposição genética para comer as próprias fezes. É o caso dos retrievers e também de alguns baixinhos como o Lhasa-Apso e o Shih.

Se o seu cachorro já está comendo fezes por aí, ou para prevenir que este problema venha a acontecer, aí vão algumas sugestões:
    • Alimente o filhote, ou cão adulto pelo menos duas vezes por dia (filhotes até 6 meses vão precisar ser alimentados pelo menos 3 vezes por dia) e com uma ração de boa qualidade. Se você possuí mais de um cachorro na casa, alimente-os em pratos separados e certifique-se que todos estão tendo oportunidade de comer direitinho.
    • Não dê frutas, doces e outras guloseimas para seu peludo enquanto ele estiver sendo tratado para parar de comer cocô. Os “restinhos” destas gostosuras podem passar para as fezes (principalmente frutas e legumes adocicados) tornando-as ainda mais atraentes. Evite também os biscoitos caninos e outros petiscos.
    • Procure manter o jornal do seu filhote sempre bem limpinho e, de preferência, não deixe o filhote ver você limpando as caquinhas. Não queremos que o filhote muito inteligente resolva imitar o seu comportamento “comlurbiano”.
    • Não brigue com o seu filhote se ele já tiver feito o cocô ou xixi no lugar errado. Simplesmente limpe a sujeira e espere uma oportunidade para pegá-lo no ato. Se você começar a ver movimentos circulares em cima do seu tapete persa pegue o filhote no colo e leve-o imediatamente para o local permitido. Se ele já estiver no meio do xixi, ou do cocô, não espere ele acabar. Interrompa-o com um sonoro “AÍ NÃO”, pegue o bicho no colo e leve-o imediatamente para o jornal. Chegando no jornal NÃO BRIGUE com o filhote, pelo contrário faça a maior festa do mundo e se uma gotinha de xixi ou cocô cair no jornal faça ele se sentir o mais amado dos bichos.
    • Observe sempre que o seu cachorro for ao banheiro e crie uma rotina para distraí-lo assim que ele fizer o cocô. Acabado os negócios chame-o para um cômodo bem longe da área com o jornal e dê um brinquedinho, um casco de vaca para o totó, ou melhor ainda, um palitinho de coro como recompensa. Enquanto ele fica distraído roendo seu petisco, ou brincando, limpe o local rapidamente, sem deixar que o peludo veja.
    • Leve o seu cachorro para um check-up e se for preciso faça um exame de fezes no totó, conforme a orientação do seu veterinário. Mantenha seu bichinho livre de vermes. Ligue antes para receber orientações de como coletar as fezes e como armazená-las de forma correta para que o exame seja o mais preciso possível.
    • Se o seu veterinário prescrever um remédio de vermes lembre-se que é muito importante seguir a risca as orientações dadas por ele. Administre o remédio na dose correta e nos dias exatos para não perder o ciclo dos parasitas.
    • Converse com seu veterinário, ou com o criador do seu cachorrinho para considerar uma mudança na ração do seu peludo. Aparentemente algumas rações deixam as fezes mais atraentes do que outras.
    • Reserve uma parte do dia para dar atenção e exercitar especialmente o peludo. Cachorros que são deixados muito tempo sozinhos (mais de 4 horas seguidas), ou confinados em locais pequenos e com poucos brinquedos, tendem a comer mais fezes do que aqueles que são exercitados regularmente ou que recebem mais atenção de seus donos.