terça-feira, 31 de maio de 2011

gastos com cachorros e outros animais

Na hora de decidir comprar um filhote é bom lembrar que ele vai representar uma despesa a mais para a casa.
A paixão do brasileiro por animais de estimação já faz do Brasil o segundo maior mercado do mundo no número de cães e gatos. A companhia gratificante e o afeto desinteressado são apenas alguns dos fatores que levam às pessoas a buscarem por um bichinho. Entretanto, é preciso saber que eles dão trabalho e gastos. De acordo com dados da Anfal Pet (Associação Nacional dos Fabricantes de Alimentos para Animais de Estimação), os gastos com um cãozinho, por exemplo, podem chegar a R$ 300,00 mensais.
Na conta, que pode variar dependendo do animal e do perfil do dono, estão inclusas despesas com banho, tosa, alimentação, medicamentos, veterinários e acessórios, conforme informa o diretor-executivo da Anfal Pet, José Edson Galvão de França.Gastos com Cachorros e outros Animais de Estimação
“As despesas variam conforme o perfil do dono, tem pessoas que gastam muito com acessórios, como camas, roupas e enfeites. Já outras só gastam com o básico, como veterinário e alimentação, o que pode reduzir um pouco os gastos. Além disso, no caso de cães, ainda há o tamanho, a idade e o peso que fazem com que o animal coma mais ou menos, o que também pode influenciar nos gastos”, explicou.
Quem opta por ter um gato, em vez de um cão, irá desembolsar um pouco menos, aproximadamente R$ 100,00 por mês, já que o felino não exige gastos com banho, tosa e o componente de acessórios é bem menor.
  • O que pesa mais no orçamento?
No geral, na composição dos gastos com um animal de estimação, o item alimentação é o que pesa mais:
  • 74% gastos com alimentação
  • 13% gastos com serviços
  • 8% gastos com medicamentos, higiene e beleza
  • 5% gastos com acessório
Ao todo, ainda segundo a Anfal Pet, a população brasileira de bichos de estimação conta com 31 milhões de cães, 15 milhões de gatos, 17 milhões de pássaros e 7,5 milhões de peixes ornamentais.
Entre as raças de cães favoritas do brasileiro estão o Pastor Alemão, para quem mora em casas, e o Poodle, para moradores de apartamentos.

cachorro e a palavra NÃO

Brincalhões por natureza, os cachorros às vezes passam dos limites e acabam tendo que levar aquela bronca. Mas qual a melhor forma de impor ao bicho que quem manda é o dono?


— A bronca tem que ser dada de maneira ríspida, mudando o tom de voz. E todos na casa devem agir assim — explica o veterinário Sergio Braga, da VetYpiranga: — O cachorro deve respeitar a casa em que está inserido. Não pode ouvir apenas o pai, mas todos que moram no lugar.


A primeira fase da educação do cachorro deve ser feita entre 2 e 8 meses de idade. Nessa época, a principal palavra a ser ensinada pelo dono é “não”, explica o veterinário:


— Para reforçar a bronca, o dono pode deixá-lo de castigo por cinco minutos. Mas só abra a porta quando ele não estiver latindo, para o cão não associar o latido à ação do dono. E nunca bata no bicho, porque traumatiza, não ensina.


Quando o cão já é adulto e continua arredio, o dono deve se esforçar para ensinar que o lugar dele hierarquicamente na casa é abaixo dos donos.


— Uma dica é oferecer comida ao cão, depois mexer no prato, tirar do lugar. Ele vai rosnar, mas o dono enfrenta — diz Sergio, que indica o adestramento para casos de hiperatividade.


O momento da bronca também é importante, segundo o veterinário. O ideal é surpreender o cachorro na hora exata da bagunça.


— Assim ele vai associar o erro à bronca. Se o erro for corrigido depois, a bronca perde muito do efeito.

sexta-feira, 27 de maio de 2011

cachorros de apartamento e cães sozinhos

Normalmente o maior desafio de quem tem um cachorro em apartamento é mantê-lo distraído, ocupado, e exercitado pelas longas horas em que passamos fora, sem que o peludo destrua a nossa casa e incomode os vizinhos.
Algumas raças são naturalmente mais adaptadas a ficarem períodos maiores sem interação com os seus donos, sem que com isso se transformem em bichinhos ansiosos e agitados. Outras raças são mais cheias de energia ou dependentes de companhia e precisam de atenção e esforços redobrados por parte de seus donos.
Se você mora em apartamento, ainda não tem um cachorro mas está pensando em ter um, nem pense que a escolha é simples: Cachorros pequenos são ideais para apartamento e cachorro grandes para casas. Não é bem assim!
Mesmo dentro de uma raça específica tem filhotes que são mais calmos e outros muito mais agitados e é preciso escolher com cuidado.
As qualidades mais apreciadas nos peludos que viverão em um apartamento são:
baixo nível de ansiedade quando fica sozinho;
pouca tendência a latir desnecessariamente;
nível de independência maior;
nível de atividade diária menor ou, pelo menos, que possa ser satisfeita com períodos regulares de exercícios.
Nestes aspectos as raças mais adaptáveis são Maltes, Bichon Frisé, Pug, Buldogue Frances; Boston Terrier, West Terrier, Rottweiler (sim, o grandão costuma ficar quietinho o dia todo se for levado para passear umas 3 vezes por dia), Golden Retriever, entre outros.
Fuja de Beagle, Cocker Spaniel, Labrador, Pastor Alemão, Dachshund, Pinsher, Border Collie, e muitos outros. Veja bem, não é que estas últimas raças não sejam maravilhosas, mas por terem características de temperamento que dependem muito da companhia e da interação com seus donos, eles costumam dar muito mais trabalho se forem confinados em um apartamento durante o dia todo.

    Independentemente do cachorro que você tem no seu apartamento  tem alguns produtos que fazem a alegria da cachorrada (e dos donos também). São brinquedos “inteligentes”, que prendem a atenção do seu cão porque podem guardar gostosuras no seu interior, possuem movimentos inesperados e instigantes para provocar o instinto de caça do seu bichinho, têm texturas variadas, e são ultra-resistentes.
Aproveitando, aí vão algumas dicas para fazer a vida do seu cão ainda mais interessante:
Teste todos os brinquedos ou produtos novos enquanto você está em casa e certifique-se de que são adequados para o tamanho, força, e poder destruidor do seu cão, antes de deixar o seu peludo sozinho com eles.
Tenha à disposição do seu peludo vários brinquedos, de preferência todos dentro de uma caixa ou cesta, para que o bichão saiba exatamente onde ficam os seus pertences e, portanto, quais são as coisas que ele pode carregar na boca e até mesmo picar um pouquinho.
Procure ter uma seleção bem variada com texturas, formas, tamanhos, e que possibilitem movimentos diferentes.
Quanto mais brinquedos o seu filhote tiver, maior será a possibilidade dele encontrar alguma coisa de que realmente goste. Ter uns 10 brinquedos na cesta, e mais uns cinco guardados para ir revezando é o ideal, além do que, o seu cão irá pensar que toda semana está ganhando um brinquedo novo.
Guarde um ou dois brinquedos prediletos do seu cão para situações especiais. Ofereça-os ao peludo apenas quando você precisa que ele fique realmente entretido. Nos dias que você vai passar mais tempo fora, quando você vai ter visitas, ou nos dias de chuva em que vocês não vão poder passear tanto tempo do lado de fora, por exemplo.
Brinque com os instintos do seu cachorro. Antes de sair de casa esconda alguns petiscos pela casa (ou na área em que seu cachorro costuma ficar restrito), e deixe que ele use o olfato para encontrá-los durante o dia. Deixe pedaços pequenos de biscoito de cachorro, ou Petiscos Bifinho, ou Petiscos para Cães - Comportamento. Nunca coloque um pedaço muito grande, nem os esconda em algum lugar de difícil acesso, ou perigoso para o seu peludo. Se o seu cachorro estiver de dieta, ou se tiver alergia, ou restrição a estas guloseimas, esconda bolinhas de ração mesmo.
Nada substitui um bom passeio antes de você sair de casa e outro quando você voltar. Ir à rua enriquece a vida dos nossos cães dá a eles a oportunidade de explorar o ambiente, conhecer novas pessoas e cães, marcar o território e desvendar um mundo de novos cheiros. Se você não tem muito tempo para caminhar e seu peludo é do tipo cheio de energia, use a Mochila para Cachorro carregada com cerca de 10% do peso do seu cão para triplicar o efeito de um bom passeio em pouco tempo.
Mantenha sempre um cantinho especial na casa para seu peludo deitar e descansar. Este local deve ficar o mais longe possível da área em que ele faz xixi e cocô e deve ser um porto seguro. As Camas MyPet são ótimas para oferecer conforto, segurança e se destaca no ambiente para deixá-la ainda mais atrativa para nossos amigões.

segunda-feira, 23 de maio de 2011

Dermatofitose (doença de pele, causada por fungos)


Esses dias olhando a Aysha e a Júlia percebi umas feridas no corpinho da Aysha e na patinha da Júlia. Hoje a veterinaria disse que era fungos e passiu comprimidos para elas e foi constatado que se tratava de dermatofitose e tinha que ser feioto o tratamento certinho que sera iniciado amanha mesmo.
 
DERMATOFITOSE
 
Microsporum canis, Trichophyton mentagrophytes, Microsporum gypseum, "tinha", "ringworm", infecção por fungo.
 
 
ANIMAIS AFETADOS
 
Cães, gatos, seres humanos, cavalos, vacas e outros mamíferos. A "tinha" ou "ringworm" pode ser transmitida entre pessoas e animais.
 
 
VISÃO GERAL
 
A dermatofitose, que é uma infecção causada por fungos, também é conhecida como "tinha" ou "ringworm" devido à aparência da lesão de pele característica da doença: uma área circular de perda de pêlo com a borda externa alta e avermelhada. Estas lesões são resultado de uma reação inflamatória ao fungo. Cães e gatos são infectados pelo fungo Microsporum canis com maior freqüência, mas outros tipos de fungo também podem causar a dermatofitose.
 
Os gatos, especialmente das raças de pêlos longos, apresentam uma forma de infecção mais generalizada que a dos cães. Estes animais podem ser portadores crônicos do fungo mesmo que não apresentem nenhum sinal da infecção.
 
A dermatofitose pode ser transmitida para os seres humanos; sendo assim, os proprietários de animais infectados devem considerar a possibilidade de deixá-los de quarentena, até que a infecção seja curada. Devem ser tomadas precauções durante o tratamento dos animais, de modo a evitar contaminação humana e ambiental.
 
 
SINAIS CLÍNICOS
 
Os sinais clínicos incluem alopecia em falhas circulares, descamação, pústulas foliculares, eritema, hiper-pigmentação e prurido. As lesões de pele comumente se localizam na cauda, patas, face e orelhas. As síndromes clínicas, todavia, podem variar. Sendo assim, o diagnóstico da dermatofitose deve ser efetuado em condições diferentes do padrão de outras erupções de pele.
 
 
SINTOMAS
 
Pode ser notada perda de pêlo, causando falhas de formato circular. Pode acontecer descamação, pele avermelhada, inchaços ou espinhas, pele escurecida, coceira. A face, orelhas, patas e cauda são as áreas geralmente mais afetadas.
 
 
DESCRIÇÃO
 
A "tinha" ou ringworm (dermatofitose) é uma infecção por fungo que costuma afetar cabelos, unhas e as camadas superficiais da pele. Os tipos mais comuns de fungos observados em cães e gatos são o Microsporum canis, o Trichophyton mentagrophytes e o Microsporum gypseum.
 
Os animais entram em contato com os esporos infectados dos fungos, tanto em ambientes internos quanto externos. O solo contaminado é uma fonte comum da infecção, bem como outros animais infectados com a "tinha". Nem todos os animais que são expostos aos esporos do fungo, desenvolvem a infecção e, mesmo que esta ocorra, o cão ou gato podem não apresentar sinais clínicos da doença, sendo apenas um portador assintomático. 
O sinal clínico clássico da "tinha" ou ringworm é a falha circular de pêlo com um anel vermelho de inflamação. Entretanto, nem todos os animais infectados têm este tipo de lesão. Na verdade, como os sintomas da doença podem variar muito, a dermatofitose deveria ser considerada como uma possível causa de afecção dermatológica em todos os quadros de erupção de pele.
 
Embora a maior parte dos cães e gatos saudáveis seja capaz de eliminar sozinha as infecções por fungos, alguns casos podem ser bem difíceis de curar. O status de portador assintomático pode complicar as coisas. Como a presença da afecção está oculta nesses casos, os proprietários não sabem como tomar medidas preventivas contra a disseminação da infecção. Os animais que não respondem ao tratamento, especialmente aqueles que vivem em casas com vários gatos, devem ser levados a um dermatologista veterinário.
 
 
DIAGNÓSTICO
 
Após um histórico detalhado e exame físico, devem ser feitos testes para descartar outras afecções dermatológicas com sinais semelhantes, como infecção bacteriana e infestação por parasitas. Uma lâmpada especial, conhecida como lâmpada de Wood, pode ser usada como teste rudimentar de detecção da dermatofitose. Infelizmente, apenas 50% de um tipo específico de fungo, chamado de Microsporum canis fica fluorescente no pêlo do animal, com a cor de maçã verde característica. Sendo assim, um resultado negativo com a lâmpada de Wood não descarta a possibilidade da presença de dermatofitose.
 
Um método mais confiável de diagnosticar o problema é conduzir uma cultura de fungos em pêlos recolhidos da área em torno da lesão, arrancando-os com um instrumento limpo ou escovando-os com uma escova de dente nova. Para identificar a fonte da infecção, o crescimento do fungo é avaliado sob o microscópio para se determinar o tipo de fungo presente. A análise do material de acordo com o seu crescimento em meio estéril poderá descartar falsos resultados positivos que poderiam, de outra forma, ser causados por contaminação ambiental.
 
O veterinário poderá examinar os pêlos recolhidos ao microscópio para procurar evidências de unidade de fungos associados à raiz capilar. Este exame, no entanto, toma muito tempo e tem uma porcentagem apenas entre 40 e 70 por cento de êxito na detecção da dermatofitose. Em animais com anormalidades dermatológicas sérias, podem ser feitas biópsias de pele. Embora uma biópsia possa indicar uma real infecção por fungo, em vez de sua presença apenas temporária, este procedimento oferece um diagnóstico menos confiável do que a cultura dos fungos. Muitas vezes, este exame é realizado quando as lesões de pele não têm condições para que se faça a cultura para os fungos causadores da dermatofitose.
 
 
PROGNÓSTICO
 
A maioria dos animais saudáveis é capaz de se livrar sozinha de uma infecção por fungo, mas o processo leva meses. Devido ao potencial zoonótico da doença, deve-se procurar tratamento médico para apressar a eliminação da dermatofitose e diminuir a contaminação do ambiente com os esporos infectados por fungos.
 
 
TRANSMISSÃO OU CAUSA
 
A dermatofitose é transmitida pelo ambiente ao animal. O fungo pode infectar os pêlos, unhas ou pele e depois ser passado, através dos pêlos infectados ou escamas da pele, para outro animal. Todos os materiais de dormir, pentes, tesouras de tosa, gaiolas ou qualquer objeto que esteve em contato com o animal tornam-se fontes de infecção em potencial. Outras fontes de infecção incluem terra e roedores. Os fatores de risco incluem má-nutrição, higiene deficiente e aglomeração de animais num mesmo alojamento. Além disto, há um risco crescente para animais que têm o sistema imunológico comprometido em decorrência de doença ou medicamentos.
 
 
TRATAMENTO
 
Como a dermatofitose é uma doença infecciosa, os animais afetados devem ser mantidos em quarentena na casa do dono até estarem curados. Todos os animais afetados ou portadores assintomáticos da casa devem receber tratamento tópico, o que pode incluir a tosa do pêlo e a aplicação de um ungüento antifúngico na pele, ou banhos com xampu e de imersão do cão ou gato com produtos medicinais. O veterinário responsável poderá indicar o melhor procedimento, de acordo com a localização das lesões. Deve-se continuar o tratamento tópico até que a cultura dos fungos dê resultados negativos. Animais que aparentemente não estejam respondendo ao tratamento tópico, de duas a quatro semanas, devem receber medicação suplementar por via oral para erradicar a infecção com mais rapidez. 
 
O medicamento oral antifúngico mais utilizado é a griseofulvina, mas algumas infecções por fungos podem ser resistentes a ele. Ademais, alguns animais, especialmente gatos, não toleram a griseofulvina e podem desenvolver um efeito colateral grave, que é a deficiência da medula óssea. Assim, deve ser feita uma série de hemogramas completos nos gatos que tomam esta droga para monitorar o aparecimento de problemas na medula óssea. 
 
Da mesma forma, gatos com o vírus da imunodeficiência não devem tomar o medicamento.
 
O
cetoconazol e itraconazol, duas drogas que ainda não foram liberadas nos Estados Unidos para tratamento da dermatofitose, têm sido utilizadas como alternativa à griseofulvina nos animais que não toleram este medicamento. Normalmente, a griseofulvina é segura para cães.
 
Foi desenvolvida uma vacina contra Microsporum canis para gatos, mas sua segurança e eficácia ainda necessitam ser pesquisadas. O uso da vacina pode ser recomendado nos casos mais resistentes de dermatofitose. Pode ser muito difícil erradicar infecções em casas ou centros de reprodução onde há muitos gatos e geralmente é necessário consultar um dermatologista veterinário. As pessoas que cuidam dos animais infectados devem usar luvas e seguir uma série de recomendações para evitar a infecção, inclusive a desinfecção minuciosa do ambiente interno. Se ocorrer infecção em seres humanos, deve-se procurar um médico imediatamente. 
 
 
PREVENÇÃO
 
Evitar áreas geográficas suspeitas de abrigar os esporos dos fungos. O meio-ambiente do animal, escovas, lençóis e outros objetos potencialmente contaminados devem ser desinfetados periodicamente com uma solução de uma parte de água sanitária para dez de água.
 
Em casas onde há vários animais, deve-se fazer cultura de fungos de todos os animais, mesmo os que não apresentem sinais clínicos de infecção. Alguns animais, especialmente os gatos de pêlos longos, podem ser portadores assintomáticos da dermatofitose por longos períodos. O veterinário poderá indicar medidas adicionais de prevenção.

domingo, 15 de maio de 2011

Cães otimistas e cães pessimistas

Um estudo recente indica que alguns cães podem ser naturalmente pessimistas ou otimistas.
Se o seu cachorro se comporta mal quando você sai de casa, destruindo móveis ou latindo, ele pode ser um cão pessimista. Cães pessimistas tendem a se comportar pior quando os donos estão fora por acreditar que talvez eles não voltem. Por outro lado cães otimistas tendem a se comportar melhor na ausência dos donos por saber que eles voltarão.
O estudo foi realizado pelo professor Mike Mendl do Departamento de Comportamento e Bem-estar animal da Universidade de Bristol na Grã-Bretanha.
“Sabemos que os estados emocionais das pessoas afetam seus julgamentos e que pessoas felizes provavelmente julgam uma situação ambígua de maneira positiva”  -  “O que o nosso estudo mostra é que isso se aplica de forma similar aos cachorros
O experimento foi realizado da seguinte maneira: Um grupo de cães foi treinado para saber que tigelas colocadas e um determinado lado de uma sala tinham comida, enquanto tigelas colocadas do outro lado estavam vazias (Por exemplo: tigelas à direita = comida, tigelas à esquerda = vazia). Os cães aprendiam rapidamente e sempre que colocados na sala com as tigelas sabiam se elas continham comida ou não só pela sua localização na sala.
Depois que os cães já estavam acostumados com a localização das tigelas de comida, a tigela foi colocado em um local intermediário, entre os dois lados da sala. Quando um cachorro era colocado frente a tigela em local neutro ele reagia de forma diferente dependendo se é naturalmente otimista ou pessimista. Cães otimistas acreditavam que as tigelas em local neutro eram positivas, ou seja, tinham comida e por isso iam diretamente para a tigela comer. Cães pessimistas acreditavam que as tigelas em local neutro eram negativas, ou seja, não continham comida e por isso nem sequer iam até a tigela conferir se havia comida ou, quando iam verificar a tigela, não demonstravam sinais de confiança ou excitação como os cães otimistas.
O estudo analizou 24 diferentes cães e relacionou o desempenho de cada um nos testes com o seu comportamento em casa e percebeu que os cães com resultados “otimistas” no teste eram os que se comportam melhor na ausência dos donos, já os cães com resultados “pessimistas” no teste se comportam pior quando deixados sozinhos. Indicando que o pessimismo ou otimismo canino é uma condição estável para o cachorro e que um cachorro com comportamento pessimista em uma determinada situação tende a ter um comportamento sempre pessimista.

sábado, 14 de maio de 2011

7 remedios naturais para seu cão

Os remédios naturais podem acabar com diversos tipos de problemas nos cães, como por exemplo: alergia, pulgas, resfriados, ansiedade etc… Abaixo algumas dicas:

1 – Pulgas: chá de arruda
para repelir pulgas do seu cachorro, pingar uma gota de chá de arruda na pele do mesmo. 1. Sarna Remédio natural: melão amargo (ou melão-de-são-caetano) É necessário fazer o tratamento por três semanas. Dê um banho normal no cachorro semanalmente, secando com toalha e secador. Posteriormente, aplique o suco puro do melão. Deixe agir por 10 minutos (atenção!: o cachorro não pode lamber, é tóxico!), enxágue bem e seque.
2. Aumente a imunidade do seu cachorro Remédio natural: aveia
Se ele estiver adoentado, misture na ração entre 1 e 2 col. (café, chá, sobremesa ou sopa, conforme o tamanho do cachorro). Mas atenção, a aveia poderá ocasionar diarréia no cão! Nesse caso, use o chá das folhas.
3. Acabe com cólicas e desintoxique seu cachorro Remédio natural: água de arroz e chá de erva-doce
A água de arroz ajuda a desintoxicar e o chá alivia cólicas. Lave arroz cru (use de cada vez um copo de água para cada ½ xícara de arroz comum) e separe a terceira passagem da água. Coloque numa seringa sem agulha e dê um pouquinho do líquido várias vezes ao dia. Intercale o remedinho com chá de erva-doce, que alivia as cólicas.
4. Para acalmar cachorros que ficam sozinhos Remédio natural: folhas de maracujá (passiflora)
Numa panela sem tampa, ferva por 10 minutos de 3 a 5 g de folhas de maracujá em 250 ml de água. Quando esfriar, misture esse chá na água que o animal bebe.
5. Espantar parasitas, como pulgas e carrapatos Remédio natural: arruda
Primeiramente, prepare uma infusão com 20g de folhas de arruda em 1 litro de água quente (sem ferver) e use como a última água de enxágue. Deixe secar naturalmente. Galhos da erva-de-santa-maria sob a cama deles agem como repelente.
6. Cicatrização mais rápida para pequenos machucados Remédio natural: couve Coloque uma folha de couve macerada
Coloque uma folha de couve macerada sobre o ferimento. Mas, se ele insistir em comer o curativo, use o plano B: deixe a couve pra lá e misture 1 parte de tintura de calêndula em 2 partes de água fervida e filtrada e passe no machucado de três a quatro vezes ao dia.

7. Aliviar sintomas de gripes, resfriados e tosses Remédio natural: guaco

O veterinário já deu o diagnóstico? Então prepare o xarope: ferva 6 folhas picadas de guaco em ½ litro de água, coe, misture o suco de 1 limão e adoce com 3 col. (sopa) de mel puro. Dê 1 col. (de chá, sobremesa ou sopa, conforme o tamanho do bicho), de três a quatro vezes ao dia. Fonte: Elizabeth Estevão, médica veterinária, mestre em homeopatia e professora dos cursos de homeopatia e fitoterapia da Facis-Ibehe.
Fonte: Elizabeth Estevão, médica veterinária, mestre em homeopatia e professora dos cursos de homeopatia e fitoterapia da Facis-Ibehe.

quarta-feira, 11 de maio de 2011

Coprofagia- o ato de comer fezes

Embora o ato de comer as próprias fezes, ou de outros animais, nos pareça totalmente nojento, para os cães esta não é uma atitude “escandalosa”.
Claro que isso não quer dizer que todos os cachorros estão pensando em servir canapés de “patê du cocô” para os convidados caninos, mas com certeza a cadelinha do prédio ao lado não vai deixar de namorar o seu garanhão só porque ela o viu fazendo uma “boquinha” pouco ortodoxa.
Falando sério. O ato de comer fezes deve ser tratado, mas não fique pensando que o seu cachorro é nojento ou anormal por causa disso.
Nem sempre as causas para um cachorro desenvolver o hábito de ingerir fezes são claras, ou fáceis de serem identificadas.
Um exemplo de situação natural onde o cão, ou melhor, a cadela come fezes é quando ela está com os filhotes recém nascidos. Uma boa cadela nunca vai deixar que seus filhotes fiquem num lugar sujo de fezes e urina. Como conseqüência ela vai lamber os filhotes após cada mamada, não só para estimulá-los a fazer o xixi e cocô (cachorros muito novinhos precisam de estímulos, na forma de massagens, para poder fazer xixi e cocô), como também para limpar a sujeirinha e deixar o “ninho” o mais limpo possível, evitando que o local fique contaminado.
Assim que os filhotes estiverem mais crescidinhos a cadela usará de outros meios para ensiná-los a defecar longe da área aonde eles dormem e são alimentados. Ela passará a se levantar do ninho alguns minutos antes deles estarem totalmente saciados. A procura das “mamadeiras” gostosas da mamãe os filhotes irão acompanhá-la para fora do ninho e acabarão fazendo as caquinhas (o que normalmente ocorre logo após o fim da mamada) do lado de fora, e não na cama.
Embora nesta época já não se espere que a mãe e os filhotes procurem fezes para comer, é comum que alguns filhotes continuem explorando suas fezes, para brincar com elas, ou para comê-las, por conta dos seus impulsos exploratórios. Se isso estiver ocorrendo é preciso, antes de mais nada, levar o filhote ou o cachorro adulto num veterinário para afastar qualquer possibilidade de problema nutricional.
A coprofagia em filhotes mais velhos e em cachorros adultos pode estar relacionada com problemas que interferem na absorção normal dos alimentos. Peça para o seu veterinário checar todas as possibilidades, como verminose, pancreatite, deficiência de enzimas digestivas, ou outros problemas no aparelho digestivo.
Um outro fator é alimentar. Uma dieta inadequada, pobre em fibras e/ou proteínas pode fazer com que o seu cão vá buscar estas substâncias nas fezes de um outro animal. Estudos também apontam que cachorros alimentados uma única vez no dia tendem a comer as próprias fezes mais dos que os cães alimentados duas ou mais vezes por dia. A explicação de tal relação está no fato de que alguns cachorros possuem uma dificuldade maior de absorver os nutrientes se eles forem oferecidos em uma única grande porção de alimento. Os nutrientes, nestes casos, acabam passando direto para as fezes do animal que, mais tarde, sentindo-se mal nutrido, acaba voltando nas próprias fezes para se alimentar.
É o que parece ocorrer também quando mais de um cachorro é alimentado ao mesmo tempo, muitas vezes no mesmo prato, e um cão é muito mais dominante do que o outro. O cachorro mais dominante pode até mesmo “impedir” que o cachorro mais submisso se alimente com um simples olhar. O cachorro mais submisso só irá se aproximar do prato quando o cão mais dominante permitir e estiver totalmente saciado.
Desta situação duas coisas podem acontecer:
  1. O cachorro mais dominante come muito mais do que agüenta para não deixar que o mais submisso se alimente direito (competitividade) e acaba tento o mesmo problema que o caso descrito acima, ou seja, não consegue absorver todos os nutrientes da ração, ou;
  2. O cachorro mais submisso passa fome e tem que recorrer às fezes do cão mais dominante para se alimentar.
Existe ainda a possibilidade de que seu cãozinho esteja “recolhendo” as fezes para não ser punido por ter feito a sujeira no lugar errado (ou lugar certo, mas ele não quer correr o risco assim mesmo).
É bastante comum que cachorros que foram punidos com freqüência, e ainda muito cedo, apresentem este tipo de comportamento. O grau necessário de severidade da punição para causar tal reação vai depender da sensibilidade individual de cada cachorro. Ou seja, nem sempre é preciso que o cachorro seja “espancado” a cada acidente para que ele passe a comer as próprias fezes.
Maus hábitos de higiene também têm sua contribuição. Filhotes que ficam presos em locais sujos podem desenvolver a habilidade de limpar a área por conta própria. Falta de atenção dos donos, tédio, solidão, medo e estresse emocional também podem deflagrar este comportamento impróprio.
Embora não exista nenhum estudo conclusivo a respeito, algumas raças de cães parecem ter uma predisposição genética para comer as próprias fezes. É o caso dos retrievers e também de alguns baixinhos como o Lhasa-Apso e o Shih.

Se o seu cachorro já está comendo fezes por aí, ou para prevenir que este problema venha a acontecer, aí vão algumas sugestões:
    • Alimente o filhote, ou cão adulto pelo menos duas vezes por dia (filhotes até 6 meses vão precisar ser alimentados pelo menos 3 vezes por dia) e com uma ração de boa qualidade. Se você possuí mais de um cachorro na casa, alimente-os em pratos separados e certifique-se que todos estão tendo oportunidade de comer direitinho.
    • Não dê frutas, doces e outras guloseimas para seu peludo enquanto ele estiver sendo tratado para parar de comer cocô. Os “restinhos” destas gostosuras podem passar para as fezes (principalmente frutas e legumes adocicados) tornando-as ainda mais atraentes. Evite também os biscoitos caninos e outros petiscos.
    • Procure manter o jornal do seu filhote sempre bem limpinho e, de preferência, não deixe o filhote ver você limpando as caquinhas. Não queremos que o filhote muito inteligente resolva imitar o seu comportamento “comlurbiano”.
    • Não brigue com o seu filhote se ele já tiver feito o cocô ou xixi no lugar errado. Simplesmente limpe a sujeira e espere uma oportunidade para pegá-lo no ato. Se você começar a ver movimentos circulares em cima do seu tapete persa pegue o filhote no colo e leve-o imediatamente para o local permitido. Se ele já estiver no meio do xixi, ou do cocô, não espere ele acabar. Interrompa-o com um sonoro “AÍ NÃO”, pegue o bicho no colo e leve-o imediatamente para o jornal. Chegando no jornal NÃO BRIGUE com o filhote, pelo contrário faça a maior festa do mundo e se uma gotinha de xixi ou cocô cair no jornal faça ele se sentir o mais amado dos bichos.
    • Observe sempre que o seu cachorro for ao banheiro e crie uma rotina para distraí-lo assim que ele fizer o cocô. Acabado os negócios chame-o para um cômodo bem longe da área com o jornal e dê um brinquedinho, um casco de vaca para o totó, ou melhor ainda, um palitinho de coro como recompensa. Enquanto ele fica distraído roendo seu petisco, ou brincando, limpe o local rapidamente, sem deixar que o peludo veja.
    • Leve o seu cachorro para um check-up e se for preciso faça um exame de fezes no totó, conforme a orientação do seu veterinário. Mantenha seu bichinho livre de vermes. Ligue antes para receber orientações de como coletar as fezes e como armazená-las de forma correta para que o exame seja o mais preciso possível.
    • Se o seu veterinário prescrever um remédio de vermes lembre-se que é muito importante seguir a risca as orientações dadas por ele. Administre o remédio na dose correta e nos dias exatos para não perder o ciclo dos parasitas.
    • Converse com seu veterinário, ou com o criador do seu cachorrinho para considerar uma mudança na ração do seu peludo. Aparentemente algumas rações deixam as fezes mais atraentes do que outras.
    • Reserve uma parte do dia para dar atenção e exercitar especialmente o peludo. Cachorros que são deixados muito tempo sozinhos (mais de 4 horas seguidas), ou confinados em locais pequenos e com poucos brinquedos, tendem a comer mais fezes do que aqueles que são exercitados regularmente ou que recebem mais atenção de seus donos.

terça-feira, 10 de maio de 2011

hernia umbilical- carocinho na barriga

segunda-feira pela manhã minha tia tava olhando a Júlia e viu um carocinho na barriguinha dela. Pensamos mil coisas e ela resolveu levar a júlia na veterianaria.
 Chegando na veterinaria ela disse que não era nada serio, era apenas uma hernia umblilical.
  Essa  hérnia pode ser genético ou adquirida.
 A hérnia adquirida é o seguinte : é mais comum na raça shih tzu por ser um cão "prognata!" ou seja: hipertrofia da mandíbula para a frente, provocando o desencaixe da arcada superior com a inferior.


Então quando a cadela tem seus filhotinho, na hora do nascimento ela deve cortar o cordão umbilical do filhote, e tende a "rasgar" demais o cordão, muito perto da barriga do BB, que acaba ficando pra fora, isso por causa da arcada dos shih tzus.

Por isso é sempre bom nós mesmo cortar o cordão umbilical dando 1cm de distância da barriguinha para que não ocorra o corte rente a barriga.

Isso é perfeitamente normal....é comum acontecer e não há problemas do cão ter uma vida menos saudável por causa disso.
Geralmente fica uma bolinha pequena, que por fim ainda pode desaparecer até os 6 meses de idade, ou não , mas sendo pequena não há necessidade de cirurgia , a não ser que a pessoa se incomode, acha feio, e queira tirar, é só uma questão de estética.

Agora, eu falo, quando é muito grande, muito pra fora, que tem , digamos uns 3cm pra fora, já é grandinho, é a opção é cirurgia, pois pode atrapalhar.

Mas a dúvida mais comum é sobre a fêmea se pode ou não ter filhotes....Olha, muita gente acha mesmo que não pode engravidar , pode passar para os filhotes e pode "estourar" quando a barriga ficar grande.....Mas isso só quando a hérnia é gigante que pode dar problema.
E também existem canis que simplismente rejeitam o filhote da ninhada por ficar com hérnia ( que absurdo ) , sacrificam, doam , vendem mais barato, só por serem mal informados ( eu chamo isso de ignorância ) Pq isso não é nada demais!!! Isso pra mim não é criador, é um cachorreiro que não entende nada de criação e só quer vender os cachorros....


 Cães com hérnias genéticas: ( que nascem com a hérnia ) não devem ser reproduzidos, pois podem transmitir esse problema potencialmente fatal aos descendentes. Isso eu já não sei como que vai saber quando comprar um cachorro....acho que só depende do dono do canil avisar.

Mas antes de fazer uma cirurgia " á toa " converse com seu veterinário de confiança.
Ver se realmente tem necessidade.

quarta-feira, 4 de maio de 2011

Os cães mais inteligentes e os mais burros- a inteligencia do shih tzu

  O que o Shih Tzu tem de beleza, perde em inteligência. Recomendado para quem quer treinar seu Shih Tzu ou simplesmente saber sua posição no ranking de inteligência dos cães.
  Os Shih Tzus estão entre os últimos da lista de inteligência canina elaborada pelo psicólogo Stanley Coren. Ocupam a 70ª posição de um total de 79. São considerados teimosos, pois por vezes fingem não escutar à ordem do dono. Por “um ponto” o Shih Tzu desceu para a última divisão, encabeçando a lista do grupo de cães com inteligência de trabalho e obediência mais baixa!
   Embora o Shih Tzu esteja enquadrado no último grupo, das posições 70 a 79, minha experiência com o Aurélio leva-me a crer que ele está mais alinhado à descrição do grupo das posições 55 a 69 [veja esquema detalhado no final]. Observe a descrição do grupo 55-69:
  Se eles não forem treinados várias vezes, com extra dose de persistência, estes cães irão agir como se tivessem esquecido completamente o que se espera deles. Sessões ocasionais de reforço serão necessárias para manter a performance do cão num nível aceitável. Se os donos trabalharem apenas o ‘normal’ para manter seus cães treinados, os cães irão responder prontamente no primeiro comando em apenas 30% dos casos. E, mesmo assim, eles obedecerão melhor se o dono estiver muito perto deles fisicamente. Estes cães parecem estar sempre distraídos e obedecer apenas quando eles assim desejam.
  A inteligência de que fala Coren - um psicólogo de gente, mas que é apaixonado por cães - refere-se à rapidez com que um cachorro responde a comandos humanos. Essa inteligência é a “de obediência” ou “funcional”, que faz com que um cão torne-se mais adaptado às necessidades das pessoas em termos de obedecer (fazer as necessidades no lugar certo, por exemplo) e trabalhar (tornar-se um cão guia ou encontrar drogas).
  Outro tipo de inteligência descrita por Coren é a "de aprendizagem” ou “adaptativa”, que está relacionada à capacidade de resolver problemas (encontrar comida para saciar a fome, por exemplo). Dessa forma, o ranking de inteligência canina mais conhecido do mundo adota o critério da Inteligência de Obediência e, embora controverso, tem sua utilidade:
  O ranking de inteligência canina do Dr. Coren deve ser entendido mais como um ranking de adestrabilidade do que como um ranking de inteligência propriamente dito. (...) Raças presentes nas últimas colocações do ranking não respondem bem a treinamentos e não gostam de treinos de repetição, não por serem mais ‘burras’, mas, aparentemente, por terem menos paciência e se distraírem facilmente com o ambiente. Em geral, cães de caça costumam se distrair facilmente pois o menor movimento no ambiente pode chamar sua atenção como uma possível presa. (…) Apesar de tudo, o ranking continua sendo a melhor referência para futuros donos se informarem.
Como foi realizado o estudo?
  Coren elaborou um questionário, respondido por 208 juízes norte-americanos e canadenses, dos quais 199 (96%) foram respondidos de forma completa. Eles avaliaram um total de 133 raças e Coren chegou a um ranking de inteligência canina com 79 posições. O estudo foi publicado no livro “A Inteligência dos Cães”, em 1994.
  Veja, a seguir, as seis graduações de inteligência propostas pelo pesquisador Coren. Cada grupo corresponde a um conjunto de raças que têm um grau de inteligência similar.


  Eu não concordo com a classificação do shih tzu, pois minha Aysha é muito inteligente, aprende com facilidade as coisas e sem a necessidade de repetir vairias vezes.
  Um bom exemplo foi o bebedouro de bilha, comprei esses dias e como ela ja tem 1 ano e 6 meses todos diziam que ela nunca ia aprender. Coloquei o bebedouro no lugar que ficava o  inteligente, mostrei umas 2 ou 3 vezes pra ela que saia agua e não passei nada no bico e ela passou a beber sozinha em menos de 1 dia.
E depois ainda dizem que o shih tzu não aprende rapido!!! 

segunda-feira, 2 de maio de 2011

Sarnas demodécicas

Os chamados ectoparasitas como são denominadas aquelas espécies animais que parasitam a superfície cutânea de outros animais, como são as sarnas em geral , apresentam um grupo de espécies pertencentes ao gênero DEMODEX, que por suas particularidades próprias merecem ser tratados a parte das demais sarnas.
São estes ácaros, assim chamados por pertencerem a classe ACARINA do philum zoológico ARACHNOIDEA, de tamanho pequeno, situados no limite da visão humana com a vista desarmada, pois medem em torno de 100 micra (micra é plural de micron, e este mede a milésima parte de um milímetro). Assim sendo, para serem facilmente visualizados, é necessária a utilização de lentes ou melhor ainda do microscópio ótico.
Entre as mais de 15.000 espécies desse grupo, em sua maior parte parasitas, destaca-se o DEMODEX CANIS, que por parasitar o nosso amigo cão será por mim tratado particularmente. Vive esse parasita no folícolo piloso de outros animais mamíferos e raramente nas glândulas sebáceas adjacentes aos pêlos, onde só penetram nas infestações mais graves. Localizam-se quase sempre na raiz do pêlo, só abandonando essa localização após multiplicação intensa. Seus movimentos são lentos, irregulares e realizam-se com ajuda das suas patas atrofiadas em número se oito, por esse motivo (oito patas) são denominados octópodes. Entre 17 e 26 graus centígrados sua movimentação praticamente cessa, embora não pereçam, tornando-se intensa em torno de 40 graus.
A transmissão desses parasitas processa-se por contato tanto direto quanto indireto, bastando que um animal parasitado tenha contato com outro suscetível, como outro cão ou mesmo outras espécies animais como bovinos, eqüinos, caprinos, ovinos e mesmo espécies exóticas desde que mamíferas. É importante assinalar-se que o homem embora preencha essas mesmas condições de parasitismo, não foi ainda descrito como parasitado por esse ácaro. É, no entretanto, o homem, parasitado pelo primo desse parasita, o chamado "Demodex foliculorum", que no homem causa apenas efeito antiestético, constituindo o chamado cravo cutâneo.
Voltando ao Demodex canis: sua propagação é lenta na pele do animal parasitado, porém em casos especiais de invasão maciça, podem esses ácaros parasitas atacarem toda superfície corporal ao fim de poucas semanas. Geralmente de início não ocorre prurido (coceira), sendo esta presente quando a pele venha a apresentar-se também inflamada em decorrência do próprio parasitismo, exibindo então o animal forte coceira.
Clinicamente são descritas duas formas de parasitismo; A chamada forma escamosa ou crostosa, e a chamada pustulosa. Seus próprios nomes dão idéia dessas formas clínicas, porém, na realidade, esta última é a evolução natural do parasitismo anterior quando não devidamente tratado. Nesta última, aparecem infecções secundárias por germes de supuração, os quais preparam o caminho para a sucessiva propagação do mal às áreas de pele ainda não parasitadas do hospedeiro. Como parece ser o principal interesse de todos, saber mais a respeito dos diversos tratamentos para esse parasitismo, vou fazer um rápido retrospecto histórico de sua evolução no tempo.
Como já ressaltei quando tratei das sarnas em geral, o primeiro medicamente utilizado para esse mal, foi o enxofre, na histórica pomada de Helmerich.
Descobriu-se posteriormente, que o mesmo enxofre em sua forma nascente tinha ação mais intensa sobre o parasita, debelando o mal mais rapidamente, sendo então utilizadas as seguintes fórmulas farmacêuticas: Aplicação inicialmente sobre as áreas da pele parasitadas de uma solução a 40 % de Hipossulfito de sódio, e em seguida uma segunda solução (diluída, portanto fraca), de Ácido clorídrico a apenas 4 %. Aqueles experts em química já terão deduzido, que o ácido clorídrico entrando em contato já na pele do animal, resultante da primeira aplicação com o hipossulfito, formar-se-ia o almejado enxofre nascente, e este, pela sua ação anti-parasitária , vindo a matar a sarna.
Mais tarde descobriu-se o Benzoato de Benzila, que juntamente com a pomada de Helmerich e as soluções anteriores são ainda utilizadas para tratar as sarnas, porém deve ser realçado que para as sarnas demodécicas são esses medicamentos praticamente nulos. São os mesmos eficientes contra as demais sarnas, como a própria Escabiose humana e animal, porém contra o demodex suas ações são nulas.
Fui aluno de um saudoso professor em meu curso universitário na USP, na cadeira de Parasitologia, em que o catedrático ilustre: Dr. Zeferino Váz, que mais tarde implantou duas famosas escolas superiores no Brasil (A Faculdade de Medecina da USP de Ribeirão Preto, e a UNICAMP), tinha esse professor catedrático, um assistente: Dr. Décio Malheiros, que trabalhou com sucesso no tratamento dessa demodicose, pois é esse o nome dessa parasitose. Utilizava esse professor o oleo de Castanha de Cajú nesse tratamento. Acredito eu, que a castanha de cajú se tem algum efeito sobre o parasita, esse é quase nulo, sendo a melhora decorrente desse tratamento, repito: dedução minha e não do professor Décio, era mais pela impermeabilização olea da pele do animal, do que propriamente por ação da castanha de caju.

resultado a enquete

Seu animal dorme com você?

Sim, na msm cama : 10 votos
Sim, na caminha ao lado: 9 votos
As vezes: 8 votos
Não: 10 votos
Não ele tem seu proprio quarto: 6 votos

essa enquete acabou com empate....entao a semana que vem ela voltara no blog e saberemos o resultado....

terça-feira, 26 de abril de 2011

chocolate- um perigo para os cães

É muito comum na rotina clinica encontrarmos proprietários de cães que cedem aos olhares de seus animais durante a refeição. Assim os pets provam uma variedade de alimentos e entre esse podem estar alguns bastante danosos a saúde deles. Alimentos que contenham sal e temperos podem levar a alterações renais pela dificuldade do animal em processar o sal; doces que contenham açúcar ou outros integrantes artificiais ou dietéticos podem causar danos à saúde da boca, estômago e propensão de desenvolver determinados tumores; alimentos com gordura trans podem levar à formação de placa em vasos sanguíneos e conseqüentemente propiciar infarto cardíaco e AVC (acidente vascular cerebral). Entre esses alimentos podemos citar um dos mais danosos a saúde animal que podemos encontrar: o chocolate. Atualmente temos varias marcas e formas de apresentação de chocolate pra cachorro, estes sim tem seu uso liberado para nossos pets.
O cacau, matéria prima do chocolate, possui um componente denominado Theobrimina. Esta substância é facilmente metabolizada e excretada pelo organismo humano, no entanto o organismo animal não consegue processá-la facilmente. A toxicidade do chocolate para o cão é tanta que pode acarretar sérios problemas como comprometimento nervoso severo. A theobrimina é uma substância semelhante à cafeína na sua ação, apresentando maior atividade em órgãos como os músculos, rins, coração e sistema nervoso central. Leva a um efeito diurético, o animal passa a urinar mais que o normal perdendo líquidos e podendo desidratar-se. Outro efeito observado é um aumento na freqüência respiratória, animal respira mais rapidamente em respirações curtas. Em alguns cães verificou-se uma queda acentuada na pressão arterial, com sinais típicos que a acompanham como a respiração acelerada, náusea, perda dos sentidos, palidez das mucosas e desmaio.
A theobrimina é, depois da cafeína, uma das mais conhecidas substâncias integrantes do café. No organismo humano propicia a sensação de conforto e bem estar na ingestão da bebida, assim como a ingestão de chocolate também traz. Em estudos recentes vê-se que a ação da theobrimina é tão ampla que é possível realizar a redução das crises de tosse em pessoas pela ação inibitória no sistema nervoso.
Então fica a dica muito importante para esta páscoa: NÃO OFEREÇA CHOCOLATE AO SEU CACHORRO. Se desejar fazer-lhe um agrado por conta da data, compre um ovo de chocolate pra cachorro ou um ossinho na forma de ovo de páscoa. A intoxicação por chocolate muitas vezes não acontece logo depois da ingestão e sim quando temos uma ingestão crônica, na qual a substância acumula-se no organismo e num certo momento surgem os sinais clínicos.

domingo, 24 de abril de 2011

significado do latido dos cães

Navegando pela internet achei um site interessante que trazia o significado dos latidos de cães. Achei legal transformar isso em uma dica, sabendo que vários leitores poderão utilizar essas informações. A dica informa o tipo do latido, porque ele ocorre, como agir e como não agir. Vale a pena ler até o fim.

Late de madrugada

Por que ele faz isso: Na calma da noite, o cachorro fica mais atento a pequenos barulhos. Ele sabe que estamos dormindo e se sente responsável pela segurança.

Como agir: Por mais que custe acordar no meio da noite, seu cachorro precisa levar uma bronca, nem que seja pela janela. Porque evitar levantar e ir até ele só piora a situação.

Chora se fica sozinho

Por que ele faz isso: Esse choro é um sinal da “ansiedade da separação”, que causa muita angústia no bicho.

Como agir: Se ele for do tipo “sombra”, que segue você pela casa, ensine o comando “fica” (elogiando os acertos com carinho e palavras de incentivo, evite petiscos). Use essa estratégia todos os dias. Quando estiver na sala e for até a cozinha, por exemplo, diga “fica”.

O cão dorme no seu quarto? Habitue-o a dormir na sala. Ao sair de casa ou voltar, não pegue o bicho no colo. Quando ele ficar sozinho, deixe brinquedos e permita acesso livre aos locais da casa que tenham seu cheiro, como o sofá e a cama. Outra saída é manter a TV ou o rádio ligados.

Uiva à noite.

Por que ele faz isso: Os cães herdaram esse comportamento instintivo dos lobos, que uivam para reunir o grupo. Se o seu cachorro uiva muito, pode estar sofrendo de tédio ou solidão.

Como agir: Proporcione mais atividades e faça-o se sentir mais “em casa” e próximo das pessoas. Isso costuma resolver o problema.

O que evitar: Não o deixe preso (no canil, no terraço ou na área de serviço) por muito tempo.

Rosna para a campainha.

Por que ele faz isso: É um comportamento típico de raças de alerta (como o poodle e o fox paulistinha), mas tembém pode ocorrer com outros cães como o Shih Tzu.

Como agir: É preciso treiná-lo. Peça a alguém que toque a campainha. Fique preparada, ao lado do cachorro. Se ele não latir, dê um carinho com palavras de incentivo (procure evitar petiscos para recompensar o cão); se latir, diga “não” em tom de bronca.

O que evitar: Treiná-lo apenas às vezes ou só quando vierem visitas. Não vai funcionar…

Late para chamar atenção.

Por que ele faz isso: Ele aprendeu que, quando late, ganha colo, carinho, atenção ou petiscos.

Como agir: Jamais satisfaça a vontade do cachorro durante os latidos. Espere que ele fique quieto e só então o atenda. Ele está se esgoelando para ganhar carinho? Diga “senta” e só dê o prêmio quando ele parar de latir e sentar. A bolinha dele rolou para debaixo do sofá? Deixe-a lá até ele parar de latir.

O que evitar: Ceder é reforçar o comportamento. Logo seu cão aprende que, latindo, consegue tudo! Tenha paciência e aguente firme.

Seu Shih Tzu late muito?

O que evitar: Diga não às coleiras antilatido. Elas têm um mecanismo automático que dá bronca em forma de vibração, spray ou estímulo elétrico, mas não servem para casos de ansiedade da separação. O animal para de latir, mas passa a se automutilar.

exercite seu cão

Apenas tao importante quanto o treinamento e a alimentacao, o exercicio para seu cao e uma obrigacao. Nao importa se e um cao pequeno ou um grande cao, eles que todos precisam o exercicio. Manter seu cao tao saudavel e apto como possivel dependera em cima do exercicio assim como a direita comer e os controles tem que assegurar-se de que esteja na boa forma. Os beneficios da coisa que seguinte de ExerciseThe voce aprendera sobre seu cao sao quando o exercita regularmente e mais calmo, mais feliz e nao furado, assim que nao tem que encontrar uma tomada para seu enfado. Para muitos caes, eis porque fazem algumas das coisas indesejaveis que nos frustram assim. Muitos caes que sao furados tomarao isto para fora em sua mobilia ou em suas sapatas ou basicamente qualquer coisa que encontram para os ocupar. Voce veio nunca para casa encontrar seus coxins do sofa rasgados literalmente aos fragmentos? Agora, os filhotes de cachorro farao este as vezes ao jogar, mas um cao adulto que seja treinado nao deve fazer este e se fazem, eles provavelmente nao esta comec bastante exercicio. Este e um sinal forte que estao furados. Em regra geral, os caes precisam de mandar ao menos 15 a 20 minutos do diario mas de algum do exercicio exigir mais. A raca esta indo ter muito para fazer com este aspeto da rotina do seu cao. Produz geralmente que e da classe trabalhadora de caes tais como aquelas que se agrupam ou a caca e caes alta-tensao e precisa seu exercicio. Se seu cao e uma grande raca que nao o signifique necessariamente mandara mais energia do que pequena produzir. Algumas racas pequenas sao consideravelmente energeticas e podem tirar proveito um pouco de de mais exercicio para ajudar a mante-los do salto fora das paredes. Um filhote de cachorro precisara a abundancia do exercicio assim que pode desenvolver os musculos e os pes que fortes precisa funcionando e jogando. Um cao mais velho nao pode querer tanto exercicio porque pode sentir algumas das dores e das dores que nos todos comec como nos envelhecemos. O exercicio que voce fornece para seu cao esta indo realmente ser dependente do cao.

quarta-feira, 20 de abril de 2011

Resultado da enquete

seu animal de estimação é ciumento?

sim: 14 votos (84%)
não: 10 votos (53%)
as vezes: 11 votos ( 64%)

Com esse resultado deu para perceber que ñão é só a Aysha que é ciumenta ...ahsahshahs

 não deixem de votar na proxima enquete...

Bebê ou o cachorro?

Tenho um bebê ou fico com o cachorro. Por que não os dois?‏

Sou apaixonada por bichos e conheço muitas pessoas que se desfizeram de seus cães depois do nascimento dos bebês.

Acho muito triste isso, pois os pets também são parte da família e se sentem assim, por isso sofrem muito com o abandono e demoram muito pra se acostumar com a nova família, que às vezes não cuida direitinho...

Então estou postando aqui um artigo muito legal a respeito, que pode ajudar a todas as mamães que tem cachorros a terem filhos caninos e humanos convivendo bem e felizes!!!

"O que me motivou a escrever este artigo é a enorme quantidade de e-mails oferecendo um cachorro lindo, saudável, amado por todos, tratado como um membro da família até... a chegada do bebê.

Bem, claro que a maioria dos cachorros não vai ficar contente de perder o reinado por causa de um brinquedinho novo, principalmente porque esse novo habitante solta ruídos estranhos, dorme em um espaço novo feito para ele ou até mesmo no quarto dos donos da matilha, além de roubar a cena e muitas vezes fazer com que o cachorro apanhe ou seja esquecido.

Uma cena que me emociona muito é ver nas praças e parques bebês e seus cães. Sempre me dá a impressão de que o cachorro está cuidando do bebê, feliz por estar fazendo parte do grupo. Para esse relacionamento dar certo se faz necessário alguns cuidados, mas tudo vale a pena e nada é tão difícil assim.

1) Em primeiro lugar o mais importante: Não mudar a rotina do cachorro por causa do bebê. Se você for mudar alguma coisa, mude antes do nascimento. O cachorro adora a rotina, ou seja, se desde que ele chegou na sua casa, até seu último dia, ele fizer em todos os horários a mesma coisa, ele ficará sempre feliz. Então, se você optou por quando o bebê nascer não deixar o cachorro entrar na sala, comece desde já. Se ele vai ser alimentado de maneira diferente, comece já. Resumindo: Nada vai mudar na vida dele por causa do novo ser. É o primeiro passo para uma grande amizade entre eles.

2) Faça com que a casa pareça que tenha um bebê desde já, assim o cachorro não vai estranhar. Como? Deixe um carrinho na sala, e não brigue com o cão quando ele for cheirar, ao contrário, quando ele se comportar bem ao lado do carrinho, ofereça petiscos para ele. Ande pela casa com uma boneca nos braços, como você carregaria o bebê mesmo, e acostume ele a não pular nessa situação (virando-se de costas para ele, mas desvirando e se abaixando para ele cheirar o bebê quando ele estiver no chão).

3) Quando o bebê nascer, quem for em casa tratar o cachorro, deve levar o cobertorzinho da primeira noite para o cachorro se sentir familiarizado com cheiro do bebê, deixe ele cheirar e faça muito carinho associado ao cheiro.

4) Quando o bebê chegar em casa, a mãe não deve estar carregando o bebê. Lembre-se, você passou uns 3 dias longe dele, e reaparece carregando esse brinquedo? Ah, não!! É muito cruel com o peludão que vai te esperar louco de saudade. Deixe uma terceira pessoa carregar o bebê e vá fazer a festa com o cachorro. Quando ele estiver mais calmo, aí sim, traga o bebê e deixe ele cheirar o pé. Ele vai associar o cheiro dele com o do cobertor.

5) Nunca brigue com o cachorro na frente do bebê. Deixe ele achar que o bebê é o seu porto-seguro. Inclusive, lembre-se de deixar petiscos na parte de baixo do carrinho, como se fosse presente dele para o amigão de 4 patas.

6) Quando começarem os passeios do bebê, as famosas caminhadas em família pela vizinhança, deixe o cachorro fazer parte dessa aventura. Dessa maneira ele terá certeza que o bebê é o novo membro bem-vindo na matilha.

7) Por último, se você pensa que seu animal de estimação é uma ameaça à saúde da mamãe ou do bebê, converse com seu veterinário. Você descobrirá que, ao contrário que as pessoas imaginam, a convivência com animais de estimação em nada compromete esse período tão especial da vida da família. Desde que o animal esteja vacinado, vermifugado e tenha assistência veterinária.

A tão famosa alergia a bichos não tem a ver exatamente com o pêlo, mas muito mais com o ácaro, encontrado em vários lugares além da pele do nosso peludo (já tentou olhar seu colchão, sofá, etc, num microscópio ? Argh !!!! É melhor não).

Enfim, curta muito a gestação, o bebê e todos seus momentos, porque eles crescem rápido demais. E daqui a pouco tempo você vai curtir a emoção de ver seus dois amores - filho e cachorro - brincando juntos e alegres na praça."

E aí vão outras dicas bem legais:

1) Mantenha uma tigela com biscoitos caninos perto da porta (onde o cão não alcance). Todos os convidados que aparecerem para visitar bebê devem oferecer um agrado ao cão da família antes de entrar para conhecer a criança.

2) Os cães já nos aceitam como membros da sua matilha, por isso, ao perceberem a chegada de um novo integrante, assumem a posição de protetor desse filhote. Dessa forma a chegada do bebê só passa a ser uma novidade não muito agradável se o cão for privado de ter acesso a criança ou mesmo ter seu status bruscamente alterado.

3) Quando chegar o grande dia, não faça com que seja um evento grandioso. Permita que o cão chegue perto do bebê, mas ensine que faça isso com cuidado e devagar. Não coloque seu filho no chão junto com o cachorro, e nunca grite com ou bata no cão por aproximar-se do bebê incorretamente. Ao invés disso, mostre ao cão a forma correta, e dê-lhe uma recompensa por agir corretamente.

4) Não saia correndo toda vez que o bebê chorar. Fique calma, não mude o tom de voz. Se você se agitar, o cão tambem vai se agitar e logo vai relacionar o choro do bebê ao agito.

5) Sempre que possível deixe o cachorro ficar deitado aos seus pés enquanto você cuida do bebê. O mais importante é não excluir o cachorro da vida do bebê e deixar que eles se conheçam com calma e em momentos de prazer.

terça-feira, 19 de abril de 2011

Shih tzu Europeu e Shih tzu americano

Existe apenas um tipo de raça Shih Tzu - O que os monges tibetanos deram aos imperadores chineses. Este cão tem uma história de mais de 3000 anos. No entanto, a primeira menção sobre os Shih Tzu é de cerca de 1400 anos atrás, quando a história narrada dizia que os monges tibetanos deram de presente exemplares desses cães para os imperadores da dinastia Manchu. Naquela época, esses cães foram deixados a cargo dos eunucos do palácio que competiram uns contra os outros para obter os melhores exemplares para reprodução.

Naquela época, o "Cão Leão” foi considerado amuleto de boa sorte e foi muito valorizado na China e, posteriormente, na Ásia. Este primeiro cão chegou à Europa quando Lady Browning trouxe essa espécie maravilhosa para a Inglaterra. Como ele teria sorte. O temperamento dos cães exibido à sociedade silenciosa e introspectiva na Inglaterra, e o Shih Tzu foi um grande sucesso lá.

AKC Reconhecimento

Durante a II Guerra Mundial, soldados americanos encontraram esse cão maravilhoso e se apaixonaram por ele também, então trouxeram exemplares com eles para os EUA e, em 1969, o Shih Tzu foi finalmente reconhecido pelo American Kennel Club. Gradativamente, essa raça se tornou o animal de estimação preferido em todo o mundo. Hoje você pode encontrar o Shih Tzu onde quer que vá, esse cachorro é lindo e com excelente temperamento acima de tudo.

Baseado em sua história, existem dois Padrões para a raça Shih Tzu, mas não como dizem, que tem o padrão Europeu e o padrão Americano simplesmente. O mesmo criador não deve criar os dois padrões ou se o faz, deve fazê-lo de forma separada.

Existe sim os padrões que devem ser seguidos para os criadores filiados à FCI-Bélgica, que é o padrão Europeu, ou Padrão FCI para o Shih Tzu, e o Padrão que deve ser seguido pelos criadores filiados a AKC- Estados Unidos que é o padrão Americano, ou Padrão AKC para o Shih Tzu.

Como no Brasil a maioria dos Clubes, e por consequência os criadores são filiados a FCI-Bélgica, eu diria que não há motivo nem ética em reproduzir exemplares no padrão Americado, salvo aqueles que são filiados ao American kennel Club. Mas vamos ver, em resumo as diferenças nos padrões:

O Padrão AKC para o Shih Tzu (Americano)

1. Suas pernas são mais altas e as pernas da frente são mais alinhadas com o peito, ou seja, mais para frente.
2. O peito é pequeno.
3. A cabeça é mais ou menos quadrada e menor sobre um pouco mais longo e mais fino.
4. Os olhos são pequenos.
5. Os ombros são mais para a frente.

O padrão FCI para o Shih Tzu (Europeu)


 
1. As pernas são menores e parecem estar ligeiramente dobradas.
2. O peito é largo e imponente.
3. A cabeça é maior e redonda e o pescoço é um pouco mais curto e robusto.
4. Os olhos são salientes e grandes.
5. Os ombros deste levemente inclinados para trás.

Estes tipos de Shih Tzu são de raça pura.
Há um bom número de cães Shih Tzu que são passados como puros, mas não são. E estes são os Shih Tzu Imperial, o Mini Shih Tzu, o Teacup Shih Tzu e muitas outras variações criadas para enganar o comprador.
Embora os criadores estejam vendendo esses cães como sendo Shih Tzu e estando dentro do padrão da raça, não são realmente reconhecidos por qualquer Kennel Clube, Associação ou Federação e nível nacional ou internacional.
Estes cães são geneticamente defeituosos e não é uma boa idéia comprar um Shih Tzu que não esteja dentro do padrão. Cães Shih Tzu com peso e/ou tamanho abaixo do padrão são cães sujeitos a problemas renais e hepáticos com o passar dos anos.

domingo, 17 de abril de 2011

alergia canina

O QUE É ALERGIA?

Alergia é uma doença em que o sistema imunológico reage anormalmente à substâncias comuns, tais como: Pólen, fungos, bolores, ácaros, pó, certos alimentos e substâncias químicas. Todas as reações alérgicas são desagradáveis, algumas muito sérias e poucas são fatais. As substâncias que causam as alergias são chamadas de alérgenos. Uma reação alérgica pode ser causada através da inalação ou da ingestão de alérgenos, ou pode ser resultado de um contato direto com a substância ao qual o animal é sensível.

QUAIS SÃO OS SINAIS DAS ALERGIAS?

O sinal mais comum das alergias em animais de estimação, é a coceira constante, irritação na face e lambedura ou mordedura das patas e em várias partes do corpo. Os locais mais comuns dos sinais da alergia são: flanco, patas, face, ao redor dos olhos, boca, orelhas e áreas próximas a base da cauda. Em cães, as alergias são freqüentemente a causa primária de problemas de pele persistentes, embora seja importante notar que nem toda a coceira é devido a alergia. As doenças da tireóide, infecções de pele, pulgas e micoses podem causar sintomas semelhantes.

COMO OS CÃES ADQUIREM ALERGIAS

As alergias têm várias causas, sendo que algumas delas têm origem genética. Filhos de pais com problemas de alergias, têm grande probabilidade de desenvolver algum tipo de problema alérgico durante sua vida. Os sinais de alergia nos animais de estimação aparecem após o contato com determinados alérgenos por vários meses ou até após alguns anos. O típico animal alérgico inicia os sintomas lambendo ou mascando as patas. Alguns destes sintomas são tão brandos que nem são percebidos pelo proprietário. Com a exposição contínua destes alérgenos, o animal irá gradualmente aumentar a gravidade dos sintomas. Após algum tempo, estes sintomas podem evoluir para um coceira persistente em várias partes do corpo chegando a formar feridas que freqüentemente se contaminam.

QUANDO OCORREM AS CRISES DE ALERGIAS?

Os sintomas das alergias vão ocorrer sempre que o animal é exposto a uma concentração elevada de alérgenos aos quais ele é sensível. Os alérgenos mais comuns, tais como: pó caseiro, ácaros de pó, fungos e leveduras, vão produzir sinais de alergia durante todo o ano, enquanto que alergias a plantas que polinizam durante a primavera ou verão, irão ocasionar sintomas de alergia somente durante estas épocas do ano. Alergia a alimentos podem ocorrer a qualquer época do ano. Para se conseguir um bom diagnóstico das doenças alérgicas, é necessário uma combinação de fatores tais como: Histórico clínico, exame clínico, teste alérgico e diagnóstico apropriado das doenças de pele secundárias que quase sempre estão associadas às alergias.

AS ALERGIAS PODEM SER PREVENIDAS?

Desde que a grande maioria das doenças alérgicas é herdada, não existe nenhuma maneira de preveni-las. Existe um consenso que as alergias podem ser controladas, mas não prevenidas. O melhor controle é conseguido evitando-se o contado do animal com os alérgenos a que ele é sensível. Por exemplo: Se seu cão é alérgico a pulgas, é importante controlar infestações de pulgas. Alguns alérgenos tais como fungos, bolores, pó, ácaros e pólen são muito difíceis de se evitar. Sendo assim, é importante encontrar formas alternativas de tratamento para controlar as alergias.

COMO POSSO DIAGNOSTICAR AS CAUSAS DAS ALERGIAS NO MEU ANIMAL?

Após um exame clínico completo, seu Médico Veterinário irá coletar uma pequena amostra de sangue de seu animal e irá encaminhar ao Laboratório. A amostra de sangue será submetida a uma bateria de mais de 80 testes diferentes, verificando-se a sensibilidade para inúmeros agentes causadores das alérgicas, tais como: Pólen de árvores, plantas, gramas, ervas, arbustos, pó caseiro, fungos, bolores e alimentos. Este número de alérgenos testados corresponde a aproximadamente 90 % das substâncias mais importantes existentes no meio ambiente, que podem ser causadoras das alergias. Toda esta bateria de testes é realizada com alérgenos encontrados no Brasil.

COMO AS ALERGIAS SÃO TRATADAS?

Existem várias maneiras diferentes ou combinações de tratamentos para controlar os sintomas clínicos das alergias. Medicamentos a base de corticosteróides de curta ação são geralmente utilizados durante um pequeno período de tempo para aliviar os sintomas da alergia. Estes mesmos medicamentos quando utilizados por um tempo prolongado, podem causar sérios efeitos colaterais para a saúde de seu animal, diminuindo a qualidade e a duração da própria vida. Corticosteróides de longa ação(depósito) não devem ser utilizados. Nos animais com sinais severos de alergias, ou quando os sinais clínicos persistem durante todo o ano, tratamentos específicos das alergias tais como a Imunoterapia (injeções de alérgenos), devem ser utilizados. Seu Médico Veterinário irá discutir com você, as várias alternativas de tratamento baseado nas necessidades de seu animal.

QUAL A PROBABILIDADE DE SUCESSO NESTE TRATAMENTO?

O sucesso deste tratamento depende de diversos fatores incluindo o estado geral de saúde de seu animal, as causas e a severidade dos sintomas da alergia e a própria resposta do paciente aos tratamentos preconizados. As etapas para o sucesso no tratamento das alergias são:


1. Identificação dos alérgenos aos quais seu animal é sensível através dos testes alérgicos, seguidos pelo tratamento por Imunoterapia.
2. Tentar reduzir ao máximo a concentração dos alérgenos no ambiente através da limpeza constante.
3. Dar a medicação recomendada por seu Médico Veterinário para controlar os sintomas clínicos.
4. Acompanhamento freqüente por parte do Médico Veterinário responsável pelo caso clínico.
A combinação destas terapias irá resultar no sucesso no tratamento e controle das alergias na grande maioria dos pacientes.

ALGUMAS SUGESTÕES DE CONTROLE AMBIENTAL

PÓ E ÁCAROS DE PÓ

Colocar uma capa plástica sobre a cama onde seu animal dorme. Lavar freqüentemente a cama com água quente(acima de 700C) Não deixe seu animal dormir em cima de madeira úmida ou mofada. Evite o contato com carpete ou tapetes. Limpe freqüentemente o local onde seu animal dorme.

FUNGOS E BOLORES

Evite deixar seu animal andar sobre gramados molhados, não tenha muitas plantas dentro de casa; evite deixar seu animal em locais úmidos dentro de casa tais como: banheiros ou lavanderia; utilize desumidificadores nos locais úmidos da casa. Seque bem seu animal após o banho.

PÓLEM

Evite campos gramados; mantenha a grama bem baixa; lave seu cão após o contato com gramas, ervas ou arbustos; mantenha seu cão dentro de casa durante o anoitecer e amanhecer; nas estações de polinização( primavera).

sábado, 16 de abril de 2011

CIO...GESTAÇÃO E PARTO

Sob a palavra "Cio" entende-se vulgarmente o acordar do instinto sexual da cadela e, combinada a ele, a disposição dela em aceitar o macho para acasalamento, o que acontece em geral duas vezes por ano, ao contrário do reprodutor que pode ser usado para coberturar durante o ano todo.

Sabemos que a cadela tem seu primeiro cio com mais ou menos 8-9 meses de idade, podendo ser antes ou depois sem que precise ser considerado um problema. Há uma questão ainda sem uma resposta definitiva que é se deve-se ou não cruzar a fêmea no 1º cio. Eu particularmente diria que se há o cio, este é um indicativo de um aparelho reprodutor maduro. Assim como uma mulher que menstrua pela primeira vez pode gerar um filho. No entanto, assim como no humanos, uma gravidez precoce incide em uma criança cuidando de outra. No caso dos cães a fêmea está pronta a gerar os filhotes do ponto de vista físico, mas não necessariamente do ponto de vista piscicológico.

Aconselhamos cruzar no 2º cio. Geralmente pode-se afirmar que a maturidade começa tanto mais tarde quanto maior é o animal. E para mencionar desde logo o outro extremo: uma cadela já idosa deve ser coberta pela primeira vez? É uma questão que surge com certa freqüência e em todo caso é aconselhável apresentar a fêmea ao veterinário e ouvir a opinião dele, pois a compacta consistência da bacia, dos tendões e das ligações ósseas de certos animais nessa idade pode dificultar o normal nascimento de filhotes, com a conseqüência de sérias complicações também para a cadela-mãe. De qualquer forma, estas cadelas devem movimentar-se bastante e não receber alimentação farta e forte demais durante a gestação.

Muitas vezes acontece que a cadela ataca ou recusa o reprodutor na hora do acasalamento, Não raro cabe ao proprietário da fêmea a culpa, por ter se enganado na contagem da entrada no cio, que se revela por uma perda de sangue. Mas não é tão fácil, como muitos pensam, determinar essa entrada com exatidão, pois o primeiro sinal pode ser tão insignificante que escapará à nossa vista, sobretudo porque muitas fêmeas costumam lamber essas gotas. Existe porém, um "jeito" bastante simples para determinar direitinho o início do cio.

Um pouco antes de seis meses, quando calcula-se que vai começar o novo cio, deixe a cadela dormir em cima de um pano branco, que deverá ser controlado toda manhã. Nele se notarão gotas de sangue que ela perde e que não pode lamber porque penetram no tecido, desta maneira, sabe-se exatamente o começo do cio. Contam-se então mais 10 ou 11 dias e tem início o período em que a maioria das cadelas aceita voluntariamente o macho: o corrimento sanguíneo começou a tornar-se esbranquiçado.

Mais ainda do que nos primeiros 8 dias, o criador agora tem absoluta necessidade de manter a fêmea isolada de qualquer contato com os machos, não lhe dando nenhuma possibilidade de escapar. Esta cautela deve ser tomada com o mesmo cuidado depois da cobertura realizada com o reprodutor escolhido, pois, durante todo o período do cio, os óvulos, aptos a serem fecundados, vão amadurecendo consecutivamente, podendo a cadela ser coberta por outros machos praticamente do primeniro ao último dia do período, ou seja, tantas vezes quantas ela tem ocasião de ficar perto de um cão.

Shih Tzu e a Reprodução

O ideal é a fertilização no 11º dia do cio (momento em que 50% dos óvulos são liberados pelos ovários). O acasalamento pode ser repetido no dia seguinte. Não existem nenhuma restrição quanto aos banhos neste período.

Não se esqueça de vermifugar a cadela 45 dias após a cobertura. Pode ser também que a cadela manifeste o que denominamos "cio seco" ou "cio silencioso". Nestes casos a fêmea entra no cio sem manifestar qualquer sinal aparente. Se tiver contato com o macho, e o aceitar, poderá haver a concepção. Se não estiver junto ao macho, talvez nem seja percebido que a cadela esteja no cio. Um veterinário poderá aconselhar um tratamento de hormônios.

Cadelas que não tenham entrado no cio já com mais de 1 ano, é bem provavel que seja um caso de hypoestrinismo, o qual resulta na falta parcial ou completa de secreção ovariana. Nestes casos os períodos não aparecem. Contudo, não existe razão para se considerar a saúde da cadela afetada somente por isso. Nenhum tratamento é necessário, a não ser que haja interesse em utilizá-la para reprodução.

Certos criadores acham conveniente repetir o acasalamento para estarem seguros da fecundação, principalmente se a união não demorou o tempo necessário, que se pode prolongar, às vezes, por até 40 minutos. Todavia, não se deve deixar passar mais do que um dia entre as coberturas, a fim de evitar dificuldades no nascimento da ninhada, pois, devido ao tempo relativamente curto da gestação (mais ou menos 60 dias) é evidente que nem todos os embriões poderão desenvolver-se com o mesmo vigor e tamanho se o intervalo entre duas uniões for maior do que 48 horas.

Cada dia de diferença se faz notar no parto e é comum acontecer que, ao lado de filhotes normais, surgem também natimortos ou incapazes de sobreviver. Conseqüência de dois acasalamentos distanciados em excesso. Pode acontecer também um retardamento do ato de nascer, o que leva à morte os embriões da primeira cobertura. É claro que tudo isso também põe em perigo a vida ou, no mínimo a saúde da cadela-mãe.

A alimentação da cadela gestante tem de ser boa e variada. A melhor condição da fêmea deve ser obtida desde o dia da cobertura e conservar-se no decorrer dos próximos 2 meses. No nosso caso utilizamos rações especiais para esses períodos da linha Profissional da Royal Canin com excelentes resultados.

Quando se aproxima a hora do parto, é aconselhavel não irritar o animal com constantes carícias ou demonstrar seu próprio nervosismo. O bom criador limita-se a observar de uma certa distância, (não junto ao leito da cadela), se a mesma encontra dificuldades, se lhe faltam forças, se abre logo as bolsas, se corta os cordões umbilicais e se começa a lamber os recém-nascidos.

Na grade maioria, tudo corre muito bem. Mas se o novato é propenso a revelar excitação, é melhor comunicar-se com o veterinário antes, para saber onde poderá encontrá-lo na hora "H". É necessário que a cadela fique em supervisão nos últimos dias, a fim de evitar que dê cria em algum lugar escondido e não preparado por nós. Para saber se a cadela está prestes a dar cria, procure saber a temperatura, ela começa a subir subtamente (em estado normal é de cerca de 38,5°) e cai nos últimos dias até quase 37°. Com o início dos impulsos, a temperatura começa a subir novamente. Outro indicativo é que a cadela fica muito ofegante, como se estivesse com muito calor ou cansada, depois disso o parto deve iniciar-se em 2 ou 3 horas.

Os preparativos da cadela se evidenciam por um comportamento diferente e inquieto. Ela procura cantos escuros, para os quais leva restos de tecidos, palha e outro material que nós, porém, devemos tirar quando o parto começa. Neste dia, ou ela não come nada ou muito pouco porque, por instinto, não quer sobrecarregar intestinos e bexiga. Um pouco antes das primeiras contrações, ela se mostra mais agitada ainda, tem forte respiração e a sua vulva aumenta consideravelmente.

O lugar mais adequado para o nascimento dos filhotes é aquele que proporcione sossego à cadela e não estiver exposto às correntes de ar. Não deve ficar distante da casa, caso surja algum imprevisto. Convém aconstumá-la ao local 8 dias antes da cria. É bom ter uma cama ou caixa num tamanho que permita à cadela esticar-se à vontade e que permita a manipulação caso seja necessário durante o parto.

Colocar um colchão no local onde a cadela provavelmente irá parir é perigoso. Os filhotes podem sufocar-se no enchimento do colchão, que a cadela rasga na sua inquietação e no esforço de fazer o ninho. O melhor, por possibilitar limpeza rápida e freqüente, é utilizar papel de jornal, que pode ser facilmente trocado a qualquer hora ou paninhos esterelizados.

Enquanto os olhos não se abrem, o que acontece até o décimo segundo dia, deve mantê-los na penumbra. Só gradualmente então, leve-os ao ar livre e, mais tarde, eles podem gozar a vontade o pleno sol, o que, aliás, é indispensável para eles.

Animais portadores de doenças transmissíveis geneticamente como displasia coxofemoral, ausência dos testículos (criptorquidismo unilateral ou bilateral), alergias graves, catarata precoce, epilepsia, animais com problemas cardíacos graves, fêmeas com excesso de peso, cães com doenças sexualmente transmissíveis como Tumor de Sticker e Brucelose, não devem reproduzir. Algumas das questões acima por acentuar problemas genéticos na raça outras pela saúde das cadelas.